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Governo prevê uma década para consolidar paz na Colômbia

Até agora, governo e Farc já discutiram dois dos cinco pontos: o desenvolvimento rural e a participação política da guerrilha


	Grupo de guerrilheiros das Farc nas montanhas de Jambalo: restam ser abordados os pontos sobre drogas ilícitas, abandono das armas e indenização das vítimas
 (Luis Robayo/AFP)

Grupo de guerrilheiros das Farc nas montanhas de Jambalo: restam ser abordados os pontos sobre drogas ilícitas, abandono das armas e indenização das vítimas (Luis Robayo/AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2013 às 16h39.

O governo colombiano prevê um período de dez anos para consolidar a paz depois de assinado um acordo com a guerrilha das Farc, informou, nesta segunda-feira, o chefe da delegação negociadora, Humberto de la Calle.

"A agenda está focada na resolução dos pontos que as duas partes acharam que são necessários para acabar com o conflito. Neste momento, se abre uma fase de duração mais longa, um período que poderá ser de uma década, onde deve ocorrer uma série de mudanças que aprofundarão e permitirão conseguir a paz estável e duradoura", explicou Calle ao falar em um fórum sobre o processo de paz em Bogotá.

O governo de Santos realiza desde o final de 2012 um processo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), com uma mesa de conversações em Havana, e até agora discutiram dois de cinco pontos: o desenvolvimento rural e a participação política da guerrilha.

Restam ser abordados os pontos sobre drogas ilícitas, abandono das armas e indenização das vítimas.

Esta é a quinta tentativa de se conseguir um acordo de paz, depois de experiências fracassadas nos anos 1980, 1990 e 2000.

As Farc, fundadas em 1964 e com 8.000 combatentes atualmente, são a guerrilha mais antiga da América Latina.

O conflito com as Farc deixou 600.000 mortos e mais de três milhões de deslocados.

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