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Governo paralelo se apresenta à Assembleia líbia

O pró-islamita líbio Omar al-Hassi apresentou a lista de um governo, paralelo àquele reconhecido pela comunidade internacional

Céu de uma área de Benghazi é tomado por fumaça após um ataque aéreo (Abdullah Doma/AFP)
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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2014 às 13h40.

Trípoli - O pró-islamita líbio Omar al-Hassi apresentou nesta terça-feira a lista de um governo, paralelo àquele reconhecido pela comunidade internacional, à Assembleia em fim de mandato, o Conselho General Nacional (CGN), indicou a agência líbia Lana.

A lista de 19 personalidades, pouco conhecidas do público em geral, deve obter a aprovação do CGN, que ainda não definiu uma data para a sessão de votação de confiança marcada em Trípoli, informou a agência líbia.

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A criação deste executivo vai complicar ainda mais a situação política na Líbia , mergulhada no caos e entregue às milícias.

Para escapar da pressão dos grupos armados, o governo reconhecido pela comunidade internacional optou por estabelecer-se no leste do país, assim como o Parlamento eleito em 25 de junho.

Milícias, em sua maioria islamitas, contestam este governo e Parlamento.

Após assumir o controle em 22 de agosto do aeroporto de Trípoli, eles convocaram o CGN, cujo mandato expirou em teoria com a eleição do novo Parlamento, e esta assembleia nomeou Hassi para formar um governo paralelo.

Esses milicianos reunidos na coalizão Fajr Libya acusam as autoridades de serem cúmplices dos ataques aéreos realizados pelos Emirados Árabes Unidos , com o apoio do Egito, contra os seus combatentes.

No leste, o Parlamento encarregou na segunda-feira o primeiro-ministro cessante Abdullah al-Theni para formar um novo governo restrito. Ele apresentou a renúncia de seu gabinete na quinta-feira ao Parlamento.

O governo de Theni, que lutava para restaurar a ordem, admitiu na segunda-feira que perdeu o controle dos ministérios e instituições estaduais localizadas em Trípoli.

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