Governo paraguaio pune 18 mil professores que fizeram greve
O ministério da Educação do Paraguai descontou a metade do salário de 18.000 professores que fizeram uma greve durante 26 dias entre julho e agosto passados
Da Redação
Publicado em 30 de setembro de 2013 às 14h09.
Assunção - O ministério da Educação do Paraguai descontou a metade do salário de 18.000 professores que fizeram uma greve durante 26 dias entre julho e agosto passados, informou nesta segunda-feira sua diretora administrativa, Mirna Verna, em declarações à imprensa.
O anúncio provocou a reação imediata do sindicato de docentes, cujos líderes ameaçaram reiniciar a greve, por reivindicações a favor de sua aposentadoria .
"É a primeira vez que o ministério desconta os salários de tanta gente por dias não trabalhados", disse a funcionária, que acrescentou que a decisão é irreversível.
Os sindicalistas da Federação de Educadores entraram com uma demanda diante dos tribunais judiciais para evitar o desconto.
Marcos González, porta-voz do sindicatos, anunciou que a federação analisará as ações que serão tomadas para que o ministério reveja sua decisão.
Mas outro sindicato, a Organização de Trabalhadores da Educação, revelou que na terça-feira começará uma série de medidas de força, que consistem no bloqueio de vias e na suspensão de aulas.
A greve, a favor de uma lei de aposentadorias que o governo considera inaceitável, foi declarada ilegal em primeira instância nos tribunais.
Embora em segunda instância a decisão tenha sido anulada, o Estado declarou que os descontos são independentes do pleito sobre a legalidade da greve.
Assunção - O ministério da Educação do Paraguai descontou a metade do salário de 18.000 professores que fizeram uma greve durante 26 dias entre julho e agosto passados, informou nesta segunda-feira sua diretora administrativa, Mirna Verna, em declarações à imprensa.
O anúncio provocou a reação imediata do sindicato de docentes, cujos líderes ameaçaram reiniciar a greve, por reivindicações a favor de sua aposentadoria .
"É a primeira vez que o ministério desconta os salários de tanta gente por dias não trabalhados", disse a funcionária, que acrescentou que a decisão é irreversível.
Os sindicalistas da Federação de Educadores entraram com uma demanda diante dos tribunais judiciais para evitar o desconto.
Marcos González, porta-voz do sindicatos, anunciou que a federação analisará as ações que serão tomadas para que o ministério reveja sua decisão.
Mas outro sindicato, a Organização de Trabalhadores da Educação, revelou que na terça-feira começará uma série de medidas de força, que consistem no bloqueio de vias e na suspensão de aulas.
A greve, a favor de uma lei de aposentadorias que o governo considera inaceitável, foi declarada ilegal em primeira instância nos tribunais.
Embora em segunda instância a decisão tenha sido anulada, o Estado declarou que os descontos são independentes do pleito sobre a legalidade da greve.