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Governo não cedeu ao PTB ao tirar Denucci, diz Mantega

O ministro da Fazenda disse que esperou o "momento mais adequado" para exonerar o ex-presidente

Mantega: "Parece que o PTB não está satisfeito com o governo em relação a essa questão" (Marcello Casal Jr/ABr)
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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2012 às 13h34.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , afirmou que o governo não cedeu ao PTB ao tirar o ex-presidente da Casa da Moeda Luiz Felipe Denucci do cargo. "Parece que o PTB não está satisfeito com o governo em relação a essa questão. Eu esperei o momento mais adequado para que isso (a exoneração) fosse feito", afirmou.

O ministro disse que quando Denucci foi admitido, ele tinha credibilidade e não havia nenhuma suspeita. "Havia uma operação, mas que já tinha sido virada de cabeça para baixo, já estava sendo investigada, era uma questão administrativa", afirmou ao se referir ao problema com a Receita Federal. Mantega disse ainda que não iria "prejulgar as denúncias" publicadas recentemente na imprensa.

Mantega afirmou que Denucci vinha terminando sua missão, que era fazer a modernização da Casa da Moeda e que o governo "costuma trocar os funcionários que cumprem as missões" e outras vezes "o funcionário pede pra sair". "Nesse caso, ele estava sendo pressionado. Uma pressão muito forte. Então nós já estávamos dando andamento a sua substituição", afirmou.

O ministro afirmou que já havia entrevistado três possíveis candidatos para ocupar o cargo e que estava esperando fechar o ano, fechar o orçamento com o resultado de 2011, para fazer a substituição. Mantega não deu nomes, mas disse que o próximo presidente da Casa da Moeda será um técnico "totalmente sintonizado" com o desempenho do órgão.

Mantega disse ainda que não foi convidado formalmente a prestar esclarecimentos no Congresso sobre o imbróglio na Casa da Moeda. "Isso é meio obscuro. Não sei se tem um parlamentar que falou (para convocar o ministro). Não vi os líderes falando isso", desconversou. Segundo o ministro, o melhor a fazer agora é aguardar qualquer sinalização do Congresso Nacional. "Por enquanto, não há convocação e me parece que não temos mais a dizer do que isso. Parece que (o caso) está amplamente retratado", disse.

Mantega encerrou a entrevista na portaria do Ministério sem responder à pergunta de jornalistas a respeito de investigações relacionadas a Luiz Felipe Denucci, feitas pela Polícia Federal. Ao longo da conversa, o ministro também atribuiu a acusações sem fundamento as denúncias sobre Denucci que chegaram à ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.

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Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , afirmou que o governo não cedeu ao PTB ao tirar o ex-presidente da Casa da Moeda Luiz Felipe Denucci do cargo. "Parece que o PTB não está satisfeito com o governo em relação a essa questão. Eu esperei o momento mais adequado para que isso (a exoneração) fosse feito", afirmou.

O ministro disse que quando Denucci foi admitido, ele tinha credibilidade e não havia nenhuma suspeita. "Havia uma operação, mas que já tinha sido virada de cabeça para baixo, já estava sendo investigada, era uma questão administrativa", afirmou ao se referir ao problema com a Receita Federal. Mantega disse ainda que não iria "prejulgar as denúncias" publicadas recentemente na imprensa.

Mantega afirmou que Denucci vinha terminando sua missão, que era fazer a modernização da Casa da Moeda e que o governo "costuma trocar os funcionários que cumprem as missões" e outras vezes "o funcionário pede pra sair". "Nesse caso, ele estava sendo pressionado. Uma pressão muito forte. Então nós já estávamos dando andamento a sua substituição", afirmou.

O ministro afirmou que já havia entrevistado três possíveis candidatos para ocupar o cargo e que estava esperando fechar o ano, fechar o orçamento com o resultado de 2011, para fazer a substituição. Mantega não deu nomes, mas disse que o próximo presidente da Casa da Moeda será um técnico "totalmente sintonizado" com o desempenho do órgão.

Mantega disse ainda que não foi convidado formalmente a prestar esclarecimentos no Congresso sobre o imbróglio na Casa da Moeda. "Isso é meio obscuro. Não sei se tem um parlamentar que falou (para convocar o ministro). Não vi os líderes falando isso", desconversou. Segundo o ministro, o melhor a fazer agora é aguardar qualquer sinalização do Congresso Nacional. "Por enquanto, não há convocação e me parece que não temos mais a dizer do que isso. Parece que (o caso) está amplamente retratado", disse.

Mantega encerrou a entrevista na portaria do Ministério sem responder à pergunta de jornalistas a respeito de investigações relacionadas a Luiz Felipe Denucci, feitas pela Polícia Federal. Ao longo da conversa, o ministro também atribuiu a acusações sem fundamento as denúncias sobre Denucci que chegaram à ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.

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