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Governo Líbio se mantém estável após declaração, diz premiê

Major-general Khalifa Haftar pediu a formação de um comitê presidencial para governar o país até que novas eleições pudessem ser realizada

Confrontos na Líbia: Líbia tem um governo frágil e Forças Armadas incapazes de impor autoridade sobre grupos políticos rivais e brigadas de ex-combatentes da revolução (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2014 às 13h45.

Trípoli - O primeiro-ministro da Líbia , Ali Zeidan, disse nesta sexta-feira que o governo está estável e a segurança sob controle depois que um oficial militar defendeu que o Parlamento fosse suspenso e que as Forças Armadas "resgatassem" o país.

O major-general Khalifa Haftar, um liderança na revolução de 2011 contra Muammar Gaddafi, pediu a formação de um comitê presidencial para governar o país até que novas eleições pudessem ser realizadas, no que ele descreveu como um roteiro para a Líbia sair da atual crise.

Quase três anos depois da queda de Gaddafi, a Líbia tem um governo frágil e Forças Armadas incapazes de impor autoridade sobre grupos políticos rivais e brigadas de ex-combatentes da revolução que se recusam a entregar as armas. O país ainda não tem uma nova Constituição.

"A Líbia está estável. O Congresso Nacional está fazendo o seu trabalho, assim como o governo. O Exército está nos quartéis, e Khalifa Haftar não tem autoridade", afirmou Zeidan à Reuters.

Ele disse que medidas legais militares seriam tomadas contra Haftar pelos seus comentários.

Trípoli estava calma, e não havia sinais de deslocamento extraordinário de tropas e nem movimentações do lado de fora do Parlamento, do escritório do primeiro-ministro ou dos ministérios.

Não é claro o tamanho da influência que Haftar tem mesmo sobre o ainda pequeno e nascente Exército do país. Haftar gravou a sua declaração, para a Reuters, em uniforme militar.

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O major-general Khalifa Haftar, um liderança na revolução de 2011 contra Muammar Gaddafi, pediu a formação de um comitê presidencial para governar o país até que novas eleições pudessem ser realizadas, no que ele descreveu como um roteiro para a Líbia sair da atual crise.

Quase três anos depois da queda de Gaddafi, a Líbia tem um governo frágil e Forças Armadas incapazes de impor autoridade sobre grupos políticos rivais e brigadas de ex-combatentes da revolução que se recusam a entregar as armas. O país ainda não tem uma nova Constituição.

"A Líbia está estável. O Congresso Nacional está fazendo o seu trabalho, assim como o governo. O Exército está nos quartéis, e Khalifa Haftar não tem autoridade", afirmou Zeidan à Reuters.

Ele disse que medidas legais militares seriam tomadas contra Haftar pelos seus comentários.

Trípoli estava calma, e não havia sinais de deslocamento extraordinário de tropas e nem movimentações do lado de fora do Parlamento, do escritório do primeiro-ministro ou dos ministérios.

Não é claro o tamanho da influência que Haftar tem mesmo sobre o ainda pequeno e nascente Exército do país. Haftar gravou a sua declaração, para a Reuters, em uniforme militar.

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