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Governo japonês está disposto a utilizar reatores nucleares

O governo anterior de centro-esquerda, liderado por Yoshihiko Noda, havia manifestado o desejo de reduzir gradualmente o uso da energia nuclear até 2030

Toshimitsu Motegi: "Os reatores não terão as atividades retomadas enquanto a segurança não for assegurada", disse o ministro japonês da Indústria (©afp.com / Kazuhiro Nogi)
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Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2012 às 06h26.

Tóquio - O novo ministro japonês da Indústria, Toshimitsu Motegi, revelou nesta quinta-feira que o governo está disposto a retomar a operação dos reatores atômicos considerados seguros pela Autoridade Independente de Regulamentação Nuclear.

"Os reatores não terão as atividades retomadas enquanto a segurança não for assegurada pela autoridade de regulamentação, com base nos conhecimentos científicos", disse Motegi.

"No entanto, a partir do momento que um reator for considerado seguro, o governo levará em consideração e decidirá sobre a reativação, adotando as responsabilidades", completou.

O governo anterior de centro-esquerda, liderado por Yoshihiko Noda, havia manifestado o desejo de reduzir gradualmente o uso da energia nuclear até 2030, uma perspectiva que o novo governo conservador parece ter descartado.

Por determinação de Noda, apenas dois reatores em um total de 50 estão ativos no país. Os outros 48 estão desativados para análises complementares sobre a segurança.

O Partido Liberal Democrata (PLD), do novo primeiro-ministro Shinzo Abe, considera que o Japão dificilmente poderá descartar a energia nuclear.

O uso da energia nuclear virou um tema sensível no Japão após o desastre de março de 2011 na central atômica de Fukushima, devastada inicialmente por um terremoto e depois por um maremoto.

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Tóquio - O novo ministro japonês da Indústria, Toshimitsu Motegi, revelou nesta quinta-feira que o governo está disposto a retomar a operação dos reatores atômicos considerados seguros pela Autoridade Independente de Regulamentação Nuclear.

"Os reatores não terão as atividades retomadas enquanto a segurança não for assegurada pela autoridade de regulamentação, com base nos conhecimentos científicos", disse Motegi.

"No entanto, a partir do momento que um reator for considerado seguro, o governo levará em consideração e decidirá sobre a reativação, adotando as responsabilidades", completou.

O governo anterior de centro-esquerda, liderado por Yoshihiko Noda, havia manifestado o desejo de reduzir gradualmente o uso da energia nuclear até 2030, uma perspectiva que o novo governo conservador parece ter descartado.

Por determinação de Noda, apenas dois reatores em um total de 50 estão ativos no país. Os outros 48 estão desativados para análises complementares sobre a segurança.

O Partido Liberal Democrata (PLD), do novo primeiro-ministro Shinzo Abe, considera que o Japão dificilmente poderá descartar a energia nuclear.

O uso da energia nuclear virou um tema sensível no Japão após o desastre de março de 2011 na central atômica de Fukushima, devastada inicialmente por um terremoto e depois por um maremoto.

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