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Governo israelense nega ter oferecido asilo político a Mubarak

Ontem ocorreu o início do julgamento do ex-presidente egípcio, que apareceu deitado em uma maca

Mubarak é acusado de planejar ataques contra os manifestantes durante os protestos populares que começaram no país em 25 de janeiro (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2012 às 19h36.

Jerusalém - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, nunca ofereceu asilo político ao deposto presidente egípcio, Hosni Mubarak, assegurou um assessor governamental, que desta foram rejeitou a afirmação do deputado e ex-titular da Defesa Binyamin Ben-Eliezer.

"O primeiro-ministro nunca ofereceu asilo a Mubarak. Jamais ocorreu", disse Roni Sofer, assessor de Netanyahu, informou nesta quinta-feira o diário "Ha'aretz".

O parlamentar trabalhista declarou na quarta-feira à emissora do Exército israelense que ele próprio visitou o ex-líder egípcio há alguns meses em sua residência em Sharm el-Sheikh, na Península do Sinai, antes que Mubarak deixasse a Presidência, para oferecer a ele asilo político em Israel. Na ocasião, o ex-presidente teria declinado da proposta porque "é um patriota".

"Encontrei-me com ele em Sharm el-Sheikh e lhe disse que estava a uma curta distância (de Israel) e que poderia ser uma boa oportunidade para se curar", explicou o deputado, que mantém uma relação próxima com o ex-dirigente egípcio.

Nesta quarta-feira, teve início no Cairo o julgamento do ex-presidente egípcio, que junto a seus filhos e membros de sua administração é acusado de planejar ataques contra os manifestantes durante os protestos populares que começaram no país em 25 de janeiro e que o forçaram a abandonar o poder.

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Jerusalém - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, nunca ofereceu asilo político ao deposto presidente egípcio, Hosni Mubarak, assegurou um assessor governamental, que desta foram rejeitou a afirmação do deputado e ex-titular da Defesa Binyamin Ben-Eliezer.

"O primeiro-ministro nunca ofereceu asilo a Mubarak. Jamais ocorreu", disse Roni Sofer, assessor de Netanyahu, informou nesta quinta-feira o diário "Ha'aretz".

O parlamentar trabalhista declarou na quarta-feira à emissora do Exército israelense que ele próprio visitou o ex-líder egípcio há alguns meses em sua residência em Sharm el-Sheikh, na Península do Sinai, antes que Mubarak deixasse a Presidência, para oferecer a ele asilo político em Israel. Na ocasião, o ex-presidente teria declinado da proposta porque "é um patriota".

"Encontrei-me com ele em Sharm el-Sheikh e lhe disse que estava a uma curta distância (de Israel) e que poderia ser uma boa oportunidade para se curar", explicou o deputado, que mantém uma relação próxima com o ex-dirigente egípcio.

Nesta quarta-feira, teve início no Cairo o julgamento do ex-presidente egípcio, que junto a seus filhos e membros de sua administração é acusado de planejar ataques contra os manifestantes durante os protestos populares que começaram no país em 25 de janeiro e que o forçaram a abandonar o poder.

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