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Governo injeta R$ 6,1 bilhões em pesquisa energética

A ambição do Brasil é liderar o desenvolvimento da próxima geração de biocombustíveis


	O Brasil busca se tornar fornecedor de tecnologia e processos para produção de combustível, em vez de comprá-los de outros países
 (Manoel Marques/VEJA)

O Brasil busca se tornar fornecedor de tecnologia e processos para produção de combustível, em vez de comprá-los de outros países (Manoel Marques/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2013 às 08h32.

São Paulo - O Brasil aplicará R$ 6,1 bilhões no financiamento de pesquisas sobre tecnologias de energia renovável e biocombustível, acelerando os esforços para modernizar a indústria de energia e se afastar de uma economia baseada na exportação de commodities.

O País pretende triplicar o financiamento para companhias incluindo a Bunge Ltd. e a Petróleo Brasileiro SA que estão desenvolvendo processos para transformar cana-de-açúcar em produtos químicos de margem alta e impulsionar a produção de etanol, disse Alexandre Tanaka, da agência estatal de financiamento à pesquisa Finep.

A ambição do Brasil é liderar o desenvolvimento da próxima geração de biocombustíveis. O Brasil busca se tornar fornecedor de tecnologia e processos para produção de combustível, em vez de comprá-los de outros países, disse Tanaka.

A posição como maior produtor de cana-de-açúcar do mundo pode ajudar o País a ter sucesso com uma estratégia que algumas companhias dos Estados Unidos abandonaram.

O Brasil tradicionalmente tinha uma política de substituir tecnologia importada e priorizar as commodities em sua balança comercial, disse Tanaka em entrevista.

Quando as políticas econômicas do País eram moldadas pela hiperinflação era impensável investir em projetos com retornos em prazos longos. Inovação tecnológica é um investimento de longo prazo.

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