Governo grego tenta reduzir setor público e orçamentos
A reunião convocada pelo premiê grego acontece após negociações entre as autoridades gregas e os inspetores da chamada troika, composta pela Comissão Europeia, FMI e BCE
Da Redação
Publicado em 2 de outubro de 2011 às 09h33.
Atenas - O primeiro-ministro grego, George Papandreou, convocou para este domingo uma reunião com seus ministros para decidir a redução do setor público em 30% e os orçamentos estatais para 2012, com novos cortes de despesas do Estado.
Está previsto que a sessão extraordinária do Conselho de ministros comece às 12h (horário de Brasília) em Atenas e é considerada crucial pelos meios de imprensa pois se esperam decisões sobre os últimos detalhes das medidas de ajuste.
A reunião acontece após uma semana de negociações entre as autoridades gregas e os inspetores internacionais da chamada troika, composta por analistas da Comissão Europeia, do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Central Europeu (BCE).
Do relatório dos chefes da missão da troika dependerá que os membros da zona do euro decidam em 13 de outubro se dão à Grécia uma parcela de 8 bilhões de euros, necessários para que o país se mantenha flutuando.
Em entrevista ao dominical ateniense "To Vima", o ministro das Finanças, Evangelos Venizelos, disse que essa parcela "está assegurada".
Segundo o canal ateniense "Mega", o acordo entre a troika e o Governo inclui que passem para a "reserva", com a perspectiva de serem demitidos, os funcionários públicos que superam os 60 anos, o que equivale a uma aposentadoria antecipada.
Do total de 900 mil funcionários públicos, cerca de 43 mil estão nessa categoria, segundo os dados oficiais do ano passado.
O objetivo principal das medidas é que a Grécia alcance seu objetivo de reduzir o déficit este ano para 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB), dos 10,5% de 2010.
Atenas - O primeiro-ministro grego, George Papandreou, convocou para este domingo uma reunião com seus ministros para decidir a redução do setor público em 30% e os orçamentos estatais para 2012, com novos cortes de despesas do Estado.
Está previsto que a sessão extraordinária do Conselho de ministros comece às 12h (horário de Brasília) em Atenas e é considerada crucial pelos meios de imprensa pois se esperam decisões sobre os últimos detalhes das medidas de ajuste.
A reunião acontece após uma semana de negociações entre as autoridades gregas e os inspetores internacionais da chamada troika, composta por analistas da Comissão Europeia, do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Central Europeu (BCE).
Do relatório dos chefes da missão da troika dependerá que os membros da zona do euro decidam em 13 de outubro se dão à Grécia uma parcela de 8 bilhões de euros, necessários para que o país se mantenha flutuando.
Em entrevista ao dominical ateniense "To Vima", o ministro das Finanças, Evangelos Venizelos, disse que essa parcela "está assegurada".
Segundo o canal ateniense "Mega", o acordo entre a troika e o Governo inclui que passem para a "reserva", com a perspectiva de serem demitidos, os funcionários públicos que superam os 60 anos, o que equivale a uma aposentadoria antecipada.
Do total de 900 mil funcionários públicos, cerca de 43 mil estão nessa categoria, segundo os dados oficiais do ano passado.
O objetivo principal das medidas é que a Grécia alcance seu objetivo de reduzir o déficit este ano para 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB), dos 10,5% de 2010.