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Governo egípcio suspende rede de TV hostil aos islamitas

O canal privado Al-Farain "terá sua transmissão suspensa por um mês" pelas autoridades e "terá sua licença revogada, caso continue com seus abusos", informou TV estatal

Mohamed Mursi presidente do Egito: governo do país suspende rede de televisão hostil aos islamitas (Egyptian Presidency/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2012 às 14h10.

Cairo - Um canal de televisão egípcio hostil à Irmandade Muçulmana e ao presidente islamita Mohamed Mursi foi alvo de uma suspensão de um mês e poderá ser fechado definitivamente, indicou nesta quinta-feira a televisão pública.

O canal privado Al-Farain "terá sua transmissão suspensa por um mês" pelas autoridades e "terá sua licença revogada, caso continue com seus abusos", informou a televisão estatal.

Já a Promotoria anunciou em um comunicado o lançamento de uma investigação, após denúncias contra o proprietário do canal, Tewfik Okasha, acusado de "incitar o assassinato do presidente Mursi e a derrubada do poder".

O canal Al-Farain, com sede no Cairo, é favorável ao presidente deposto, Hosni Mubarak, e famoso por seus comentários virulentos contra os islamitas, especialmente contra a Irmandade Muçulmana.

O anúncio de sua suspensão ocorre em meio a um clima tenso entre parte da imprensa e o novo governo, com a decisão de três jornais independentes de publicar espaços em branco nesta quinta-feira, em vez de seus editoriais habituais.

Estes jornais pretendem protestar contra o que acreditam ser uma vontade de controle da imprensa por parte Irmandade Muçulmana, após a nomeação de diversas pessoas ligadas aos islamitas para postos de direção de jornais do governo.

Essas nomeações foram feitas pela câmara alta do Parlamento (Shura), dominada pela Irmandade Muçulmana, em um procedimento herdado da era do presidente Mubarak.

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Cairo - Um canal de televisão egípcio hostil à Irmandade Muçulmana e ao presidente islamita Mohamed Mursi foi alvo de uma suspensão de um mês e poderá ser fechado definitivamente, indicou nesta quinta-feira a televisão pública.

O canal privado Al-Farain "terá sua transmissão suspensa por um mês" pelas autoridades e "terá sua licença revogada, caso continue com seus abusos", informou a televisão estatal.

Já a Promotoria anunciou em um comunicado o lançamento de uma investigação, após denúncias contra o proprietário do canal, Tewfik Okasha, acusado de "incitar o assassinato do presidente Mursi e a derrubada do poder".

O canal Al-Farain, com sede no Cairo, é favorável ao presidente deposto, Hosni Mubarak, e famoso por seus comentários virulentos contra os islamitas, especialmente contra a Irmandade Muçulmana.

O anúncio de sua suspensão ocorre em meio a um clima tenso entre parte da imprensa e o novo governo, com a decisão de três jornais independentes de publicar espaços em branco nesta quinta-feira, em vez de seus editoriais habituais.

Estes jornais pretendem protestar contra o que acreditam ser uma vontade de controle da imprensa por parte Irmandade Muçulmana, após a nomeação de diversas pessoas ligadas aos islamitas para postos de direção de jornais do governo.

Essas nomeações foram feitas pela câmara alta do Parlamento (Shura), dominada pela Irmandade Muçulmana, em um procedimento herdado da era do presidente Mubarak.

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