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Governo egípcio pede que islamitas abandonem acampamentos

Ontem, o governo anunciou que decidiu começar a adotar "as medidas necessárias" para pôr fim aos acampamentos pró-Mursi na capita

Egito: "O Ministério do Interior garantirá a saída segura e a proteção completa de cada pessoa que responder a essa chamada", disse Abdelatif em um breve pronunciamento na televisão egípcia. (Suhaib Salem/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2013 às 09h33.

Cairo - O porta-voz do Ministério do Interior do Egito , Hani Abdelatif, pediu nesta quinta-feira aos manifestantes partidários do presidente deposto Mohamed Mursi que abandonem os acampamentos nas praças Al Nahda e Rabea al Adauiya, no Cairo.

"O Ministério do Interior garantirá a saída segura e a proteção completa de cada pessoa que responder a essa chamada", disse Abdelatif em um breve pronunciamento na televisão egípcia.

Pouco depois do anúncio, um avião militar voou muito baixo sobre a praça de Rabea al Adauiya, segundo pôde constatar a Agência Efe.

O clima no local hoje era tranquilo, embora os manifestantes tenham reforçado as barreiras para chegar à praça, onde os partidários de Mursi garantem que estão dispostos a resistir.

O imã que liderou hoje a reza muçulmana do meio-dia no camping afirmou desafiante que "ninguém pode se aproximar de Rabea al Adauiya porque o que há aqui são leões".

Tanto na praça como no entorno, os manifestantes juntaram montes de pedras para usá-las contra as forças de segurança que tentarem ocupar o local.

Além disso, reforçaram as barreiras, criadas com paralelepípedos arrancados das calçadas, que ergueram no sábado passado, depois dos confrontos na madrugada desse dia com a polícia que causaram 80 mortos.

O posto das forças da ordem mais próximo a Rabea al Adauiya fica a cerca de 800 metros da praça, em uma rua que leva ao Palácio Presidencial.Vários militares do posto levantaram uma barreira com arame farpado.

Ontem, o governo anunciou que decidiu começar a adotar "as medidas necessárias" para pôr fim aos acampamentos pró-Mursi na capital.

As duas concentrações começaram após o golpe de estado militar que depôs Mursi no dia 3 de julho.

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"O Ministério do Interior garantirá a saída segura e a proteção completa de cada pessoa que responder a essa chamada", disse Abdelatif em um breve pronunciamento na televisão egípcia.

Pouco depois do anúncio, um avião militar voou muito baixo sobre a praça de Rabea al Adauiya, segundo pôde constatar a Agência Efe.

O clima no local hoje era tranquilo, embora os manifestantes tenham reforçado as barreiras para chegar à praça, onde os partidários de Mursi garantem que estão dispostos a resistir.

O imã que liderou hoje a reza muçulmana do meio-dia no camping afirmou desafiante que "ninguém pode se aproximar de Rabea al Adauiya porque o que há aqui são leões".

Tanto na praça como no entorno, os manifestantes juntaram montes de pedras para usá-las contra as forças de segurança que tentarem ocupar o local.

Além disso, reforçaram as barreiras, criadas com paralelepípedos arrancados das calçadas, que ergueram no sábado passado, depois dos confrontos na madrugada desse dia com a polícia que causaram 80 mortos.

O posto das forças da ordem mais próximo a Rabea al Adauiya fica a cerca de 800 metros da praça, em uma rua que leva ao Palácio Presidencial.Vários militares do posto levantaram uma barreira com arame farpado.

Ontem, o governo anunciou que decidiu começar a adotar "as medidas necessárias" para pôr fim aos acampamentos pró-Mursi na capital.

As duas concentrações começaram após o golpe de estado militar que depôs Mursi no dia 3 de julho.

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