Governo e Farc já têm documento sobre acordo
"Estamos convencidos que o país deve mobilizar-se em favor do processo de paz, a paz está próxima, é possível e é necessário apoiá-la", disse o presidente do Senado da Colômbia, Roy Barreras
Da Redação
Publicado em 5 de março de 2013 às 16h21.
Bogotá - O governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) já têm pronto um documento de cinco páginas com acordos concretos sobre o problema da terra no país, o primeiro ponto da agenda do processo de paz, e estão em posição de começar a negociar o segundo ponto, relativo à participação política da guerrilha.
Esse anúncio foi feito em Bogotá pelo presidente do Senado da Colômbia, Roy Barreras, depois de se reunir ontem, junto a uma comissão de congressistas, com os negociadores das Farc em Havana.
"Vemos o processo com otimismo real", assegurou Barreras em entrevista coletiva, acrescentando que isto "é de máxima importância para o país, o primeiro ponto tem avanços concretos e (as Farc) estão prontas para avançar ao segundo ponto".
Barreras explicou que a guerrilha entregou à comissão de congressistas "um documento de 40 páginas que resume sua agenda no tema agrário" e de forma concreta outras cinco folhas com os acordos alcançados sobre terras.
"Há inclusive documentos expressos sobre a vontade de avançar do primeiro ponto ao segundo", insistiu.
De acordo com Barreras, os avanços, desde que começou em novembro passado o diálogo em Havana, não têm antecedentes na história do longo conflito colombiano, já que em nenhum dos anteriores processos fracassados de paz chegou-se tão longe.
"Há avanços concretos que nunca tinham sido alcançados, estamos convencidos que o país deve mobilizar-se em favor do processo de paz, a paz está próxima, é possível e é necessário apoiá-la", comentou.
Porém, sua mensagem de otimismo esteve acompanhada de uma advertência ao Governo e às Farc: as duas partes devem assinar o acordo definitivo para pôr fim ao conflito armado antes de julho.
Esse prazo deve ser obedecido para que o Congresso ratifique esses acordos na atual legislatura, levando em conta que no primeiro semestre de 2014 serão realizadas eleições legislativas e presidenciais na Colômbia.
Bogotá - O governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) já têm pronto um documento de cinco páginas com acordos concretos sobre o problema da terra no país, o primeiro ponto da agenda do processo de paz, e estão em posição de começar a negociar o segundo ponto, relativo à participação política da guerrilha.
Esse anúncio foi feito em Bogotá pelo presidente do Senado da Colômbia, Roy Barreras, depois de se reunir ontem, junto a uma comissão de congressistas, com os negociadores das Farc em Havana.
"Vemos o processo com otimismo real", assegurou Barreras em entrevista coletiva, acrescentando que isto "é de máxima importância para o país, o primeiro ponto tem avanços concretos e (as Farc) estão prontas para avançar ao segundo ponto".
Barreras explicou que a guerrilha entregou à comissão de congressistas "um documento de 40 páginas que resume sua agenda no tema agrário" e de forma concreta outras cinco folhas com os acordos alcançados sobre terras.
"Há inclusive documentos expressos sobre a vontade de avançar do primeiro ponto ao segundo", insistiu.
De acordo com Barreras, os avanços, desde que começou em novembro passado o diálogo em Havana, não têm antecedentes na história do longo conflito colombiano, já que em nenhum dos anteriores processos fracassados de paz chegou-se tão longe.
"Há avanços concretos que nunca tinham sido alcançados, estamos convencidos que o país deve mobilizar-se em favor do processo de paz, a paz está próxima, é possível e é necessário apoiá-la", comentou.
Porém, sua mensagem de otimismo esteve acompanhada de uma advertência ao Governo e às Farc: as duas partes devem assinar o acordo definitivo para pôr fim ao conflito armado antes de julho.
Esse prazo deve ser obedecido para que o Congresso ratifique esses acordos na atual legislatura, levando em conta que no primeiro semestre de 2014 serão realizadas eleições legislativas e presidenciais na Colômbia.