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Governo dos EUA deixará de usar prisões privadas

A decisão foi anunciada uma semana depois da publicação de um relatório que havia concluído que as prisões privadas tinham enormes deficiências de segurança

Prisões: o anúncio é um duro golpe nas três empresas privadas envolvidas cujas cotizações caíram fortemente na bolsa (REUTERS/Bob Strong)
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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2016 às 16h45.

O Departamento de Justiça americano anunciou nesta quinta-feira que reduzirá e finalmente porá fim ao uso de prisões privadas para presos federais, devido a diferentes problemas nestas instalações.

Esta medida não se refere à grande maioria dos mais de dois milhões de presos nos Estados Unidos, que estão cumprindo suas condenações em prisões públicas ou privadas sob a administração dos estados e não nas prisões operadas pelo governo federal.

A decisão foi anunciada uma semana depois da publicação de um relatório oficial muito crítico que havia concluído que as prisões privadas tinham enormes deficiências de segurança, são cenários de violência e oferecem menos possibilidades de reinserção.

O anúncio é um duro golpe nas três empresas privadas envolvidas - Corrections Corporation of America, GEO Group e Management and Training Corporation - cujas cotizações caíram fortemente na bolsa nesta quinta-feira.

"As prisões privadas têm desempenhado um papel importante em uma época difícil, mas o tempo tem demonstrado que não se comparam com nossas próprias instalações penitenciárias", escreveu Sally Yates, uma alta funcionária do Departamento de Justiça, em uma nota publicada nesta quinta-feira.

Em 2013, cerca de 30.000 presos federais estavam em prisões privadas, de um total de 220.000. Em 2015, o número havia baixado para 22.600 detidos, de um total de 190.000. O objetivo estabelecido deixá-los em 14.200 até o dia 1 de maio de 2017, disse Yates.

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O Departamento de Justiça americano anunciou nesta quinta-feira que reduzirá e finalmente porá fim ao uso de prisões privadas para presos federais, devido a diferentes problemas nestas instalações.

Esta medida não se refere à grande maioria dos mais de dois milhões de presos nos Estados Unidos, que estão cumprindo suas condenações em prisões públicas ou privadas sob a administração dos estados e não nas prisões operadas pelo governo federal.

A decisão foi anunciada uma semana depois da publicação de um relatório oficial muito crítico que havia concluído que as prisões privadas tinham enormes deficiências de segurança, são cenários de violência e oferecem menos possibilidades de reinserção.

O anúncio é um duro golpe nas três empresas privadas envolvidas - Corrections Corporation of America, GEO Group e Management and Training Corporation - cujas cotizações caíram fortemente na bolsa nesta quinta-feira.

"As prisões privadas têm desempenhado um papel importante em uma época difícil, mas o tempo tem demonstrado que não se comparam com nossas próprias instalações penitenciárias", escreveu Sally Yates, uma alta funcionária do Departamento de Justiça, em uma nota publicada nesta quinta-feira.

Em 2013, cerca de 30.000 presos federais estavam em prisões privadas, de um total de 220.000. Em 2015, o número havia baixado para 22.600 detidos, de um total de 190.000. O objetivo estabelecido deixá-los em 14.200 até o dia 1 de maio de 2017, disse Yates.

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