Mundo

Governo diz que reagirá com firmeza a ataques no Egito

Ataques contra propriedades públicas e delegacias serão enfrentados com "toda a dureza e firmeza", segundo porta-voz do governo


	Policiais destroem acampamento da Irmandade Muçulmana: porta-voz do do Executivo afirmou que "os arruaceiros" serão perseguidos
 (Stringer/Reuters)

Policiais destroem acampamento da Irmandade Muçulmana: porta-voz do do Executivo afirmou que "os arruaceiros" serão perseguidos (Stringer/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2013 às 09h03.

Cairo - O governo do Egito anunciou nesta quarta-feira que enfrentará com "toda a dureza e firmeza" os ataques contra propriedades públicas e delegacias.

O porta-voz do Conselho de Ministros Sherif Shauqi leu um comunicado do Executivo no qual afirmou que perseguirão "os arruaceiros" para proteger as propriedades do povo.

Além disso, o governo pediu à Irmandade Muçulmana que pare de estimular seus seguidores a prejudicarem a segurança nacional.

"O executivo atribuirá aos dirigentes dos Irmãos Muçulmanos a responsabilidade total de qualquer sangue derramado e de todo o caos e a violência atual", advertiu o porta-voz.

Além disso, insistiu que as autoridades seguirão adiante com o plano traçado para a transição, que contempla a realização de eleições antecipadas e a reforma da Constituição.

O Conselho de Ministros elogiou, além disso, o papel desempenhado pelas forças de segurança para aplicar a lei nas praças de Rabea al Adauiya e de Al Nahda, no Cairo, "o que se reflete no reduzido número de feridos".

Policiais iniciaram nesta manhã uma operação para desmantelar os acampamentos dos simpatizantes do deposto presidente Mohamed Mursi nas praças de Rabea al Adauiya e Al Nahda.

O Ministério da Saúde informou sobre pelo menos 15 mortos e 203 feridos durante a investida policial contra os acampamentos; números que a Irmandade eleva a centenas de mortos e milhares de feridos.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEgitoIrmandade MuçulmanaMohamed MursiPolíticosViolência política

Mais de Mundo

Assembleia da França decide sobre acordo UE-Mercosul nesta terça em meio a protestos

Israel se pronuncia sobre acordo de cessar-fogo com o Hezbollah

Presidente do Chile, Gabriel Boric é denunciado por assédio sexual; político nega: 'infundado'

Justiça de Hong Kong aprova direitos de casais do mesmo sexo a habitação e herança