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Governo diz que Chávez continua no comando e desmente boatos

Boatos sobre uma suposta situação de instabilidade política e militar circularam na internet

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2013 às 10h34.

O governo venezuelano afirmou que o presidente Hugo Chávez , hospitalizado em Caracas desde segunda-feira, revisou na sexta-feira temas do Executivo com assessores e desmentiu os boatos que circularam na internet sobre uma suposta situação de instabilidade política e militar.

"O presidente segue com a "assistência de uma cânula (traqueal) para apoiar-se na respiração e se comunicou conosco (...) por distintas vias escritas para dar orientações de governo", afirmou o vice-presidente Nicolás Maduro após uma reunião de cinco horas e meia com Chávez no hospital militar.

Maduro, que fez a declaração à meia-noite para o canal oficial VTV no hospital militar, informou que, ao lado de altos funcionários do governo, abordou com Chávez diversos temas, especialmente da área econômica e de defesa.

"Analisamos vários temas, nos comunicou sua imensa felicidade por estar na Caracas de seu coração", completou o vice-presidente, que estava acompanhado por vários ministros.

"Chávez estava muito enérgico, com muito ânimo e muita vitalidade, e queríamos informar, apesar da hora".

As declarações do vice-presidente reforçaram os desmentidos do ministro da Comunicação, Ernesto Villegas, sobre boatos que circularam durante a noite no Twitter sobre uma suposta crise de instabilidade política e militar em Fuerte Tiuna, a principal instalação militar da capital.

"Estou na entrada do Hospital Militar. Tudo tranquilo. Assim como em Fuerte Tiuna, segundo notícias de lá. Que viva Chávez!", escreveu no Twitter Villegas.

Uma das mensagens que circulou afirmava: "Estão fechados os acessos a Miraflores (sede da presidência) e há problemas em Fuerte Tiuna", em um texto escrito por @federicoalves.

"Todos os tuítes que propagam rumores provêm do exterior", afirmou Villegas.

Segundo o boletim médico mais recente, divulgado quinta-feira pelo governo, Chávez ainda sofre uma insuficiência respiratória, consequência da cirurgia a que foi submetido em 11 de dezembro em Cuba contra um retorno do câncer, e sua evolução "não foi favorável neste sentido, portanto continua em tratamento".

Chávez, de 58 anos e há 14 anos no poder, retornou a seu país de forma surpreendente na madrugada de segunda-feira, depois de permanecer mais de duas semanas hospitalizado em Havana, onde foi operado pela quarta vez de um câncer - do qual nunca revelou a gravidade - desde meados de 2011.

Desde o retorno, o presidente não foi ouvido ou visto em um vídeo, ao mesmo tempo que o governo divulga boletins médicos esporádicos.

Os problemas de saúde impediram o presidente de tomar posse em 10 de janeiro, depois da reeleição de outubro de 2012 para um terceiro mandato de seis anos.

Em janeiro, a Assembleia Nacional concedeu ao presidente uma permissão indefinida de ausência do país para tratar a doença, enquanto o Tribunal Supremo de Justiça autorizou a posse quando Chávez estiver em condições.

Chávez nomeou Maduro como herdeiro político e candidato do governo no caso de uma eventual nova eleição.

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O governo venezuelano afirmou que o presidente Hugo Chávez , hospitalizado em Caracas desde segunda-feira, revisou na sexta-feira temas do Executivo com assessores e desmentiu os boatos que circularam na internet sobre uma suposta situação de instabilidade política e militar.

"O presidente segue com a "assistência de uma cânula (traqueal) para apoiar-se na respiração e se comunicou conosco (...) por distintas vias escritas para dar orientações de governo", afirmou o vice-presidente Nicolás Maduro após uma reunião de cinco horas e meia com Chávez no hospital militar.

Maduro, que fez a declaração à meia-noite para o canal oficial VTV no hospital militar, informou que, ao lado de altos funcionários do governo, abordou com Chávez diversos temas, especialmente da área econômica e de defesa.

"Analisamos vários temas, nos comunicou sua imensa felicidade por estar na Caracas de seu coração", completou o vice-presidente, que estava acompanhado por vários ministros.

"Chávez estava muito enérgico, com muito ânimo e muita vitalidade, e queríamos informar, apesar da hora".

As declarações do vice-presidente reforçaram os desmentidos do ministro da Comunicação, Ernesto Villegas, sobre boatos que circularam durante a noite no Twitter sobre uma suposta crise de instabilidade política e militar em Fuerte Tiuna, a principal instalação militar da capital.

"Estou na entrada do Hospital Militar. Tudo tranquilo. Assim como em Fuerte Tiuna, segundo notícias de lá. Que viva Chávez!", escreveu no Twitter Villegas.

Uma das mensagens que circulou afirmava: "Estão fechados os acessos a Miraflores (sede da presidência) e há problemas em Fuerte Tiuna", em um texto escrito por @federicoalves.

"Todos os tuítes que propagam rumores provêm do exterior", afirmou Villegas.

Segundo o boletim médico mais recente, divulgado quinta-feira pelo governo, Chávez ainda sofre uma insuficiência respiratória, consequência da cirurgia a que foi submetido em 11 de dezembro em Cuba contra um retorno do câncer, e sua evolução "não foi favorável neste sentido, portanto continua em tratamento".

Chávez, de 58 anos e há 14 anos no poder, retornou a seu país de forma surpreendente na madrugada de segunda-feira, depois de permanecer mais de duas semanas hospitalizado em Havana, onde foi operado pela quarta vez de um câncer - do qual nunca revelou a gravidade - desde meados de 2011.

Desde o retorno, o presidente não foi ouvido ou visto em um vídeo, ao mesmo tempo que o governo divulga boletins médicos esporádicos.

Os problemas de saúde impediram o presidente de tomar posse em 10 de janeiro, depois da reeleição de outubro de 2012 para um terceiro mandato de seis anos.

Em janeiro, a Assembleia Nacional concedeu ao presidente uma permissão indefinida de ausência do país para tratar a doença, enquanto o Tribunal Supremo de Justiça autorizou a posse quando Chávez estiver em condições.

Chávez nomeou Maduro como herdeiro político e candidato do governo no caso de uma eventual nova eleição.

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