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Governo deve amaciar corte dos restos a pagar

A questão tem provocado polêmica no Congresso porque cerca de metade dos restos a pagar dizem respeito a emendas

Congresso Nacional (Xênia Antunes/Stock.xchng)
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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2011 às 23h33.

São Paulo - Pressionado pela base aliada que nos bastidores ameaçou uma rebelião contra o Planalto nas votações no Congresso por causa do "cancelamento" de emendas parlamentares, o governo sinalizou ontem que vai amaciar o corte. O calote dos chamados restos a pagar de orçamentos anteriores, de 2007 a 2009, deve ficar entre R$ 1,5 bilhão e R$ 3 bilhões e nem todo este montante será cortado de emendas, segundo um parlamentar envolvido nas negociações.

A questão tem provocado polêmica no Congresso porque cerca de metade dos restos a pagar dizem respeito a emendas. Hoje, há R$ 9,8 bilhões em risco de cancelamento desse período, sendo que R$ 5,2 bilhões são de emendas parlamentares, segundo dados do ministério do Planejamento. Até sexta, a presidente Dilma Rousseff vai anunciar o tamanho da tesourada para tentar interromper a insatisfação parlamentar.

A tendência é que os restos a pagar de 2009 sejam prorrogados pelo menos até o final de agosto e que o cancelamento atinja somente convênios dos anos de 2008 e 2007 que ainda não estejam em execução. Decreto assinado ainda pelo presidente Lula determinava o cancelamento dos restos a pagar destes três anos que não fossem liquidados até 30 de abril.

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A questão tem provocado polêmica no Congresso porque cerca de metade dos restos a pagar dizem respeito a emendas. Hoje, há R$ 9,8 bilhões em risco de cancelamento desse período, sendo que R$ 5,2 bilhões são de emendas parlamentares, segundo dados do ministério do Planejamento. Até sexta, a presidente Dilma Rousseff vai anunciar o tamanho da tesourada para tentar interromper a insatisfação parlamentar.

A tendência é que os restos a pagar de 2009 sejam prorrogados pelo menos até o final de agosto e que o cancelamento atinja somente convênios dos anos de 2008 e 2007 que ainda não estejam em execução. Decreto assinado ainda pelo presidente Lula determinava o cancelamento dos restos a pagar destes três anos que não fossem liquidados até 30 de abril.

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