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Governo de Portugal quer eliminar quatro feriados para aumentar produtividade

Com isso, governo pretende combater a recessão que atinge o país, a pior dos últimos 30 anos

O ministro das Finanças de Portugal, Vitor Gaspar (e), e primeiro-ministro Pedro Passos Coelho defendem a necessidade de aplicar os severos ajustes no orçamento estatal (Francisco Leong/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2011 às 20h15.

Lisboa - O governo português anunciou nesta quinta-feira uma proposta de eliminar quatro dos 14 dias feriados nacionais para aumentar a produtividade e combater a recessão que atinge o país, a pior dos últimos 30 anos.

Em um debate parlamentar sobre o orçamento estatal de 2012, o ministro da Economia de Portugal, Álvaro Santos Pereira, detalhou que dois dos feriados em questão são de caráter civil e dois são de caráter religioso.

A ideia de reduzir os dias de descanso trabalhista já constava da minuta do orçamento português, que inclui ainda a supressão dos bônus de Natal e verão entre os funcionários, aposentados e servidores públicos, bem como o aumento não remunerado de meia hora na jornada de trabalho do setor privado.

Na sessão parlamentar desta quinta-feira, discursaram também o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, e o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, que defenderam a necessidade de aplicar os severos ajustes no orçamento estatal, que deve ser aprovado na Assembleia no final deste mês.

Gaspar destacou que há uma guerra contra o que chamou de 'tirania' da dívida e ressaltou que o atual contexto econômico não admite 'descansos ou outros lapsos de concentração' no cumprimento das metas exigidas pela União Europeia (UE).

Ele lembrou ainda que a Europa vive um período de crise e instabilidade sem precedentes, motivo pelo qual pediu unidade política para superar as atuais dificuldades.

Portugal pretende reduzir seu déficit público em quase quatro pontos percentuais, até fechar 2011 em 5,9% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo as condições do empréstimo internacional de 78 bilhões de euros concedido em maio passado pela UE e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

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A ideia de reduzir os dias de descanso trabalhista já constava da minuta do orçamento português, que inclui ainda a supressão dos bônus de Natal e verão entre os funcionários, aposentados e servidores públicos, bem como o aumento não remunerado de meia hora na jornada de trabalho do setor privado.

Na sessão parlamentar desta quinta-feira, discursaram também o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, e o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, que defenderam a necessidade de aplicar os severos ajustes no orçamento estatal, que deve ser aprovado na Assembleia no final deste mês.

Gaspar destacou que há uma guerra contra o que chamou de 'tirania' da dívida e ressaltou que o atual contexto econômico não admite 'descansos ou outros lapsos de concentração' no cumprimento das metas exigidas pela União Europeia (UE).

Ele lembrou ainda que a Europa vive um período de crise e instabilidade sem precedentes, motivo pelo qual pediu unidade política para superar as atuais dificuldades.

Portugal pretende reduzir seu déficit público em quase quatro pontos percentuais, até fechar 2011 em 5,9% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo as condições do empréstimo internacional de 78 bilhões de euros concedido em maio passado pela UE e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

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