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Governo das Filipinas confirma morte de emir do EI no país

Segundo o governo, Isnilon Hapilon foi abatido em combates entre soldados e jihadistas na cidade de Marawi

Isnilon Hapilon: o FBI oferecia uma recompensa de US$ 5 milhões pela captura de Hapilon (Marconi B. Navales/File Photo/Reuters)

Isnilon Hapilon: o FBI oferecia uma recompensa de US$ 5 milhões pela captura de Hapilon (Marconi B. Navales/File Photo/Reuters)

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EFE

Publicado em 16 de outubro de 2017 às 09h50.

Manila - O governo das Filipinas confirmou nesta segunda-feira a morte de Isnilon Hapilon, emir do Estado Islâmico (EI) no Sudeste Asiático, abatido em combates entre soldados e jihadistas na cidade de Marawi, no sul do país, que foi tomada parcialmente por islamitas em maio.

O ministro da Defesa filipino, Delfin Lorenzana, disse que Hapilon morreu junto com Omar Maute, outro líder guerrilheiro, durante a ofensiva das tropas governamentais.

Os corpos serão submetidos a exames de DNA para confirmar suas identidades, segundo o representante governamental.

Não entanto, alguns veículos da imprensa local já estão veiculando imagens dos restos mortais dos supostos guerrilheiros que teriam vazado.

Hapilon aparece com os olhos e parte do rosto cobertos de sangue, além de barba e roupa preta, uma vestimenta parecida com a de Omar Maute.

O FBI, a polícia federal investigativa dos Estados Unidos, oferecia uma recompensa de US$ 5 milhões pela captura de Hapilon, quem nasceu em 18 de março de 1966 em Bulana, uma localidade situada na ilha de Basilan, cerca de 890 quilômetros ao sul da capital Manila.

O conflito de Marawi começou em 23 de maio, quando centenas de jihadistas filipinos e estrangeiros liderados pelo grupo Maute realizaram uma insurreição armada na cidade, capturaram reféns, queimaram vários edifícios governamentais e desfilaram pelas ruas com bandeiras do EI.

Naquele mesmo dia, o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, declarou a lei marcial na região e ordenou aos militares que libertassem a população.

Desde então, pelo menos 673 rebeldes morreram no conflito, além de 149 efetivos das forças de segurança e 47 civis. Além disso, cerca de 600 mil pessoas tiveram que deixar suas casas.

O exército filipino, que calcula que restam menos de 50 jihadistas em Marawi, anunciou no início de setembro que Abdullah Maute, irmão de Omar e outro líder insurgente, tinha morrido nessa cidade em agosto.

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