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Governo da Venezuela diz que mais de 100 urnas foram destruídas

Danos foram causados durante os protestos contra a votação, disse ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López.

Confronto entre policiais e manifestante durante votação da Constituinte na Venezuela: Ministro considerou atos violentos como "isolados" (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Confronto entre policiais e manifestante durante votação da Constituinte na Venezuela: Ministro considerou atos violentos como "isolados" (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

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EFE

Publicado em 30 de julho de 2017 às 15h48.

Caracas, 30 jul (EFE).- O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, disse neste domingo que "mais de 100 urnas" que seriam usadas nas eleições da Assembleia Nacional Constituinte de hoje foram "destruídas" durante os protestos contra a votação.

"Contabilizamos mais de 100 máquinas destruídas por gente já dissociada, desequilibrada, desesperada, violenta, motivada por fatores políticos", disse López aos jornalistas.

Além disso, o ministro apontou que a maioria dos fatos violentos, que qualificou como "pequenos e isolados", ocorreram entre os estados de Táchira, Mérida, Trujillo e Zulia.

Contudo, López disse que pode fazer um "balanço positivo" sobre a votação deste domingo, pois observou "as pessoas se mobilizando em massa" para os centros de votação.

A eleição para a Assembleia Nacional Constituinte foi proposta pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, no último dia 1º de maio, após um mês de protestos contra o governo, em uma tentativa de promover a "paz".

Os opositores, reunidos pela coalizão Mesa da Unidade Democrática, não participam da votação, e mantêm seus protestos de rua contra o processo desafiando uma ordem do governo venezuelano, que ameaçou prender quem participasse de atos que obstruíssem a eleição. EFE

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