Governo da Tailândia descarta adiar eleições de fevereiro
O governo da Tailândia descartou adiar as eleições gerais de 2 de fevereiro, como propôs Comissão Eleitoral
Da Redação
Publicado em 26 de dezembro de 2013 às 10h30.
Bangcoc - O governo da Tailândia descartou nesta quinta-feira adiar indefinidamente as eleições gerais de 2 de fevereiro, como propôs umas horas antes a Comissão Eleitoral diante do clima de confronto que vive o país com os protestos antigoverno.
O vice-primeiro-ministro interino, Pongthep Thepkanchan, indicou pela televisão que o pleito devem continuar porque não há nenhuma legislação que permita adiá-los.
A legislação tailandesa prevê um prazo de 60 dias para realizar eleições gerais após a dissolução do Parlamento, ação que o rei Bhumibol Adulyadej sancionou no último dia 9.
A Comissão Eleitoral disse hoje em comunicado que com as condições atuais é "impossível" garantir que as eleições acontecerão em um ambiente de paz e liberdade, e propôs que primeiro as partes em conflito se conciliem.
A chamada do organismo eleitoral acontece depois que um policial morreu e 48 pessoas ficaram feridas em sete horas de confrontos no Estádio Thai-Japonês, no norte de Bangcoc, entre forças da ordem e os manifestantes que tentavam impedir que a Comissão Eleitoral prosseguisse com os preparativos do pleito.
A mobilização antigoverno, que começou em outubro e ganhou força no final de novembro com a ocupação de ministérios, quer que seja formado um comitê popular não eleito para reformar o sistema político e limpar de corrupção a administração antes de chamar às urnas.
Suthep Thaugsuban, líder dos protestos e vice-primeiro-ministro do Partido Democrata entre 2008 e 2011, sustenta que sem reformas voltarão a ganhar nas urnas que agora governam e que se repetirá a situação atual.
A primeira-ministra da Tailândia, Yingluck Shinawatra, até o momento cedeu ao dissolver o Parlamento e convocar eleições, e ontem apoiou a criação de uma comissão neutra que proponha reformas constitucionais, políticas, econômicas e sociais.
Yingluck é irmã de Thaksin, o primeiro-ministro deposto no sangrento golpe militar de 2006 e que vive foragido em Dubai para evitar uma condenação a dois anos de prisão por corrupção .
Bangcoc - O governo da Tailândia descartou nesta quinta-feira adiar indefinidamente as eleições gerais de 2 de fevereiro, como propôs umas horas antes a Comissão Eleitoral diante do clima de confronto que vive o país com os protestos antigoverno.
O vice-primeiro-ministro interino, Pongthep Thepkanchan, indicou pela televisão que o pleito devem continuar porque não há nenhuma legislação que permita adiá-los.
A legislação tailandesa prevê um prazo de 60 dias para realizar eleições gerais após a dissolução do Parlamento, ação que o rei Bhumibol Adulyadej sancionou no último dia 9.
A Comissão Eleitoral disse hoje em comunicado que com as condições atuais é "impossível" garantir que as eleições acontecerão em um ambiente de paz e liberdade, e propôs que primeiro as partes em conflito se conciliem.
A chamada do organismo eleitoral acontece depois que um policial morreu e 48 pessoas ficaram feridas em sete horas de confrontos no Estádio Thai-Japonês, no norte de Bangcoc, entre forças da ordem e os manifestantes que tentavam impedir que a Comissão Eleitoral prosseguisse com os preparativos do pleito.
A mobilização antigoverno, que começou em outubro e ganhou força no final de novembro com a ocupação de ministérios, quer que seja formado um comitê popular não eleito para reformar o sistema político e limpar de corrupção a administração antes de chamar às urnas.
Suthep Thaugsuban, líder dos protestos e vice-primeiro-ministro do Partido Democrata entre 2008 e 2011, sustenta que sem reformas voltarão a ganhar nas urnas que agora governam e que se repetirá a situação atual.
A primeira-ministra da Tailândia, Yingluck Shinawatra, até o momento cedeu ao dissolver o Parlamento e convocar eleições, e ontem apoiou a criação de uma comissão neutra que proponha reformas constitucionais, políticas, econômicas e sociais.
Yingluck é irmã de Thaksin, o primeiro-ministro deposto no sangrento golpe militar de 2006 e que vive foragido em Dubai para evitar uma condenação a dois anos de prisão por corrupção .