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Governo da Colômbia e Farc retomam diálogo

Lados retomaram conversas num momento em que os rebeldes insistem em um cessar-fogo bilateral

Soldados do exército colombiano com as armas confiscados das Farc, na base militar de Tame, província de Arauca (Jose Miguel Gomez/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2014 às 19h46.

Havana - O governo da Colômbia e as Farc retomaram nesta segunda-feira as suas negociações de paz em Cuba, num momento em que os rebeldes insistem em um cessar-fogo bilateral que o presidente Juan Manuel Santos se recusa a aceitar.

Um rápido avanço nas negociações é chave para Santos, que aposta nos resultados do diálogo como parte de sua estratégia para se reeleger nas eleições presidenciais deste ano.

Mas o presidente se recusou a aceitar uma paralisação das hostilidades proposta pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e tem mantido a pressão militar sobre os rebeldes.

"Desde o início das negociações de paz... temos manifestado de maneira pública e reiterada a nossa absoluta disposição para concluir e assinar imediatamente um Tratado de Regularização da Guerra, ou um cessar-fogo bilateral entre as partes", disse Pablo Catatumbo, um dos negociadores da guerrilha, em uma carta ao vice-presidente da Colômbia, Angelino Garzón, nesta segunda-feira.

"A resposta do governo... foi a rejeição absoluta", acrescentou.

Após 14 meses de negociações, o governo de Santos e as Farc conseguiram acordos parciais para que camponeses mais pobres tenham acesso à terra, além de garantias para a inserção do grupo rebelde na cena política.

Os dois lados retomaram nesta segunda-feira um debate sobre o tráfico de drogas, o terceiro dos seis pontos que compõem a agenda das negociações para acabar com um conflito armado de meio século, que deixou cerca de 200.000 mortos e milhões de desabrigados no país sul-americano.

As autoridades acusam os rebeldes de usar o comércio de drogas para financiar suas operações militares. As Farc negam as acusações. Está previsto que a atual rodada de negociações termine em 13 de fevereiro, mas a discussão sobre narcotráfico poderia continuar.

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Mas o presidente se recusou a aceitar uma paralisação das hostilidades proposta pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e tem mantido a pressão militar sobre os rebeldes.

"Desde o início das negociações de paz... temos manifestado de maneira pública e reiterada a nossa absoluta disposição para concluir e assinar imediatamente um Tratado de Regularização da Guerra, ou um cessar-fogo bilateral entre as partes", disse Pablo Catatumbo, um dos negociadores da guerrilha, em uma carta ao vice-presidente da Colômbia, Angelino Garzón, nesta segunda-feira.

"A resposta do governo... foi a rejeição absoluta", acrescentou.

Após 14 meses de negociações, o governo de Santos e as Farc conseguiram acordos parciais para que camponeses mais pobres tenham acesso à terra, além de garantias para a inserção do grupo rebelde na cena política.

Os dois lados retomaram nesta segunda-feira um debate sobre o tráfico de drogas, o terceiro dos seis pontos que compõem a agenda das negociações para acabar com um conflito armado de meio século, que deixou cerca de 200.000 mortos e milhões de desabrigados no país sul-americano.

As autoridades acusam os rebeldes de usar o comércio de drogas para financiar suas operações militares. As Farc negam as acusações. Está previsto que a atual rodada de negociações termine em 13 de fevereiro, mas a discussão sobre narcotráfico poderia continuar.

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