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Governo colombiano vai entregar a camponeses terras das Farc

Segundo o governo, a terra era do Estado colombiano e foi usurpada pelas Farc após as negociações de paz de San Vicente del Caguán

Soldados colombianos durante operação contra as Farc: além das terras em Caquetá, o governo também prometeu restabelecer terras do departamento de Meta (Luis Robayo/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2013 às 19h44.

Bogotá - O governo colombiano anunciou que irá entregar a camponeses 500 mil hectares de terras que estavam sob domínio das Forças Revolucionárias da Colômbia (Farc). O presidente do país, Juan Manuel Santos, entregou os títulos a 342 famílias de camponeses, que receberão 130 mil hectares na região de San Vicente del Caguán, departamento de Caquetá, no Sudeste colombiano.

Segundo o governo, a terra era do Estado colombiano e foi usurpada pelas Farc após as negociações de paz de San Vicente del Caguán – cidade onde ocorreu uma tentativa de diálogo entre o guerrilha e o governo há 11 anos e cujo desfecho foi a continuidade do conflito.

Além das terras em Caquetá, o governo também prometeu restabelecer terras do departamento de Meta, na região central do país. “Estamos retirando do domínio das Farc a terra que é merecida e de direito dos camponeses”, disse o presidente nesta quarta-feira (20).

De acordo com o governo colombiano a terra foi usurpada durante o comando de Victor Julio Soarez Rojas, conhecido como Mono Jojoy, chefe militar das Farc, morto pelo Exército colombiano em 2010.

Juan Manuel Santos explicou que a terra recuperada formará um “banco de terras” para entregar aos camponeses da região. A restituição de terras é considerada elemento chave para a pacificação do país. Desde o ano passado o governo vem trabalhando no tema. Segundo a Unidade de Restituição de Terras, do ano passado até agora foram recebidas quase 32 mil solicitações de restituição.

De acordo com a unidade, no país existem mais de 2,3 milhões de hectares de terras particulares ou do Estado usurpadas nas últimas quatro décadas por guerrilhas e grupos paramilitares. “Nós vamos continuar neste caminho [da restituição], porque estamos convencidos de que este é o caminho correto”, disse o presidente.

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Segundo o governo, a terra era do Estado colombiano e foi usurpada pelas Farc após as negociações de paz de San Vicente del Caguán – cidade onde ocorreu uma tentativa de diálogo entre o guerrilha e o governo há 11 anos e cujo desfecho foi a continuidade do conflito.

Além das terras em Caquetá, o governo também prometeu restabelecer terras do departamento de Meta, na região central do país. “Estamos retirando do domínio das Farc a terra que é merecida e de direito dos camponeses”, disse o presidente nesta quarta-feira (20).

De acordo com o governo colombiano a terra foi usurpada durante o comando de Victor Julio Soarez Rojas, conhecido como Mono Jojoy, chefe militar das Farc, morto pelo Exército colombiano em 2010.

Juan Manuel Santos explicou que a terra recuperada formará um “banco de terras” para entregar aos camponeses da região. A restituição de terras é considerada elemento chave para a pacificação do país. Desde o ano passado o governo vem trabalhando no tema. Segundo a Unidade de Restituição de Terras, do ano passado até agora foram recebidas quase 32 mil solicitações de restituição.

De acordo com a unidade, no país existem mais de 2,3 milhões de hectares de terras particulares ou do Estado usurpadas nas últimas quatro décadas por guerrilhas e grupos paramilitares. “Nós vamos continuar neste caminho [da restituição], porque estamos convencidos de que este é o caminho correto”, disse o presidente.

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