Governo chinês divulgará dados sobre qualidade do ar
País cede a pressão e começa a fornecer informações sobre a poluição para os moradores de Pequim
Da Redação
Publicado em 9 de janeiro de 2012 às 14h05.
São Paulo - Na última sexta-feira, a China anunciou que o Gabinete de Proteção ambiental de Pequim divulgará dados sobre a qualidade do ar na cidade a partir de 23 de janeiro. Estas informações de cunho ambiental sempre foram bloqueadas pelo governo chinês.
As publicações serão atualizadas a cada hora, inclusive, as pequenas concentrações com tamanho inferior a 0,0025 milímetros serão registradas. Assim como a medição de dióxido de enxofre (causador da chuva ácida), dióxido de nitrogênio e partículas inaláveis. Antes, partículas minúsculas não eram estudadas por falta de boas tecnologias, conforme informações de Zhao Yue, diretor do Gabinete.
A restrição desses dados, supostamente, levou a embaixada dos Estados Unidos em Pequim a instalar um equipamento de medição confiável do ponto de vista dos moradores. Logo, os EUA e China apresentaram resultados diferentes e não demorou para que o assunto gerasse discussão política.
Os moradores de Pequim já estavam usando dispositivos alternativos para medir a qualidade do ar por conta própria. A intenção era publicar os dados na internet para que toda a população tivesse acesso. A ONG Green Beagle inclusive incentivou as comunidades a comprarem os equipamentos, que custam em torno de US$ 5 mil.
Sem muitas alternativas de bloqueio, a China cedeu à pressão e, finalmente, passará a fornecer os dados completos à população.
São Paulo - Na última sexta-feira, a China anunciou que o Gabinete de Proteção ambiental de Pequim divulgará dados sobre a qualidade do ar na cidade a partir de 23 de janeiro. Estas informações de cunho ambiental sempre foram bloqueadas pelo governo chinês.
As publicações serão atualizadas a cada hora, inclusive, as pequenas concentrações com tamanho inferior a 0,0025 milímetros serão registradas. Assim como a medição de dióxido de enxofre (causador da chuva ácida), dióxido de nitrogênio e partículas inaláveis. Antes, partículas minúsculas não eram estudadas por falta de boas tecnologias, conforme informações de Zhao Yue, diretor do Gabinete.
A restrição desses dados, supostamente, levou a embaixada dos Estados Unidos em Pequim a instalar um equipamento de medição confiável do ponto de vista dos moradores. Logo, os EUA e China apresentaram resultados diferentes e não demorou para que o assunto gerasse discussão política.
Os moradores de Pequim já estavam usando dispositivos alternativos para medir a qualidade do ar por conta própria. A intenção era publicar os dados na internet para que toda a população tivesse acesso. A ONG Green Beagle inclusive incentivou as comunidades a comprarem os equipamentos, que custam em torno de US$ 5 mil.
Sem muitas alternativas de bloqueio, a China cedeu à pressão e, finalmente, passará a fornecer os dados completos à população.