Governo catalão organizará consulta alternativa
O governo organizará uma consulta alternativa, diante da impossibilidade de realizar o referendo de independência de maneira legal
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2014 às 08h46.
Barcelona - O governo da Catalunha organizará uma consulta alternativa em 9 de novembro, ao invés da inicialmente prevista, diante da impossibilidade de realizar o referendo de maneira legal, em consequência da oposição ferrenha de Madri, anunciou o presidente regional, Artur Mas, em Barcelona .
"Convocaremos as pessoas no dia 9 de novembro e, apesar de termos que fazer de forma diferente a como tínhamos previsto, também teremos locais abertos, urnas, cédulas", afirmou Mas.
O presidente regional catalão disse ainda que seu governo vai preparar toda a logística necessária para que os cidadãos possam votar.
Após uma longa reunião na segunda-feira dos quatro partidos catalães que favoráveis ao referendo, os participantes anunciaram o fim do consenso sobre como responder ao governo da Espanha: alguns defenderam a desobediência civil e outros pediram o respeito à legalidade.
Ao contrário do governo britânico, que autorizou o referendo de 18 de setembro dos escoceses sobre a independência, que terminou com a vitória do "não", o governo espanhol de Mariano Rajoy não aceita a consulta catalã, que chama de inconstitucional por considerar que abala a soberania nacional.
Diante da situação, Mas voltou a propor nesta terça-feira a convocação de eleições regionais com caráter plebiscitário, com um "programa comum e uma lista comum" dos partidos independentistas.
"Este é o instrumento final para fazer a consulta", afirmou, antes de reconhecer que, após a ruptura do consenso, o projeto "está mais verde que maduro, pelo que constatei até agora".
Grande região do nordeste da Espanha com 7,5 milhões de habitantes e 20% da riqueza do país, a Catalunha registra um crescimento do sentimento independentista nos últimos anos, estimulado pela crise econômica que agravou as tensões políticas com Madri.
Mais cedo, o primeiro-ministro Mariano Rajoy afirmou que a renúncia ao referendo era uma "excelente notícia".
"Cumprir a lei é obrigação de todos", disse.
Diante dos crescentes obstáculos legais desde que, em 29 de setembro, o Tribunal Constitucional espanhol aceitou dois recursos do governo de Rajoy contra a consulta independentista, o governo regional catalão anunciou na segunda-feira à noite a suspensão do referendo.
Barcelona - O governo da Catalunha organizará uma consulta alternativa em 9 de novembro, ao invés da inicialmente prevista, diante da impossibilidade de realizar o referendo de maneira legal, em consequência da oposição ferrenha de Madri, anunciou o presidente regional, Artur Mas, em Barcelona .
"Convocaremos as pessoas no dia 9 de novembro e, apesar de termos que fazer de forma diferente a como tínhamos previsto, também teremos locais abertos, urnas, cédulas", afirmou Mas.
O presidente regional catalão disse ainda que seu governo vai preparar toda a logística necessária para que os cidadãos possam votar.
Após uma longa reunião na segunda-feira dos quatro partidos catalães que favoráveis ao referendo, os participantes anunciaram o fim do consenso sobre como responder ao governo da Espanha: alguns defenderam a desobediência civil e outros pediram o respeito à legalidade.
Ao contrário do governo britânico, que autorizou o referendo de 18 de setembro dos escoceses sobre a independência, que terminou com a vitória do "não", o governo espanhol de Mariano Rajoy não aceita a consulta catalã, que chama de inconstitucional por considerar que abala a soberania nacional.
Diante da situação, Mas voltou a propor nesta terça-feira a convocação de eleições regionais com caráter plebiscitário, com um "programa comum e uma lista comum" dos partidos independentistas.
"Este é o instrumento final para fazer a consulta", afirmou, antes de reconhecer que, após a ruptura do consenso, o projeto "está mais verde que maduro, pelo que constatei até agora".
Grande região do nordeste da Espanha com 7,5 milhões de habitantes e 20% da riqueza do país, a Catalunha registra um crescimento do sentimento independentista nos últimos anos, estimulado pela crise econômica que agravou as tensões políticas com Madri.
Mais cedo, o primeiro-ministro Mariano Rajoy afirmou que a renúncia ao referendo era uma "excelente notícia".
"Cumprir a lei é obrigação de todos", disse.
Diante dos crescentes obstáculos legais desde que, em 29 de setembro, o Tribunal Constitucional espanhol aceitou dois recursos do governo de Rajoy contra a consulta independentista, o governo regional catalão anunciou na segunda-feira à noite a suspensão do referendo.