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Governo argentino organiza festa para receber fragata

Embarcação chegará na quarta-feira ao porto da turística cidade de Mar del Plata, que fica situada a 400 quilômetros da capital Buenos Aires

A Fragata Liberdade ancora no porto de Gana em 9 de outubro: está previsto que a presidente suba a bordo da embarcação para dar boas-vindas à tripulação (David Adadevoh/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2013 às 19h41.

Buenos Aires - A presidente da Argentina , Cristina Kirchner, irá liderar a festa de boas-vindas à fragata "Liberdad", que se encontra a poucos quilômetros do litoral do país após ficar mais de dois meses retida em um porto de Gana por conta de um processo de um fundo de investimentos.

A embarcação chegará na quarta-feira ao porto da turística cidade de Mar del Plata, que fica situada a 400 quilômetros da capital Buenos Aires, escoltada por cerca de 150 embarcações.

Cristina Kirchner será acompanha pelo ministro da Defesa, Arturo Puricelli, vários membros de seu Gabinete e uma ampla representação de figuras políticas e governadores provinciais.

Está previsto que a presidente suba a bordo da embarcação para dar boas-vindas à tripulação e dar a mão ao capital, Pablo Lúcio Salonio, além de pronunciar um discurso que será seguido por uma festa que terá queima de fogos de artifício, segundo anteciparam nesta terça-feira os meios de imprensa locais.

A "Liberdad" chegará a Mar del Plata procedente de Gana, de onde partiu no dia 19 de dezembro depois que o Tribunal Internacional sobre o Direito do Mar, com sede em Hamburgo (Alemanha), ordenou sua "imediata liberação".

A decisão do Tribunal do Mar colocou fim a um conflito que foi iniciado em 2 de outubro, quando um juiz ganês aceitou o processo de um embargo imposta pelo fundo americano NML.

O fundo reivindicava ao Estado argentino uma dívida de US$ 284 milhões mais juros por bônus soberanos que entraram em moratória no final de 2001, no meio de uma severa crise econômica.

O governo argentino alegou se tratar de uma embarcação de guerra e se negou a pagar 20 milhões que a Justiça ganesa exigia para a liberação.

Mesmo assim, o embargo da fragata desencadeou uma crise política no seio do Executivo argentino que provocou quatro renúncias, entre elas a do então chefe das Forças Armadas, o almirante Carlos Alberto Paz.

O governo de Cristina aumentou, desde então, as medidas de precaução para evitar futuros processos de embargo, como o aluguel de um avião inglês por US$ 880 mil para a próxima viagem presidencial a Cuba, Emirados Árabes, Indonésia e Vietnã.

Com sua chegada a Mar del Plata, a "Liberdad" terminará a viagem de instrução mais longa em seu meio século de vida, que foi iniciada em 2 de junho em Buenos Aires e passou por portos do Brasil, Suriname, Guiana, Venezuela, Portugal, Espanha, Marrocos e Senegal antes de ser temporariamente embargada em Gana.

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Buenos Aires - A presidente da Argentina , Cristina Kirchner, irá liderar a festa de boas-vindas à fragata "Liberdad", que se encontra a poucos quilômetros do litoral do país após ficar mais de dois meses retida em um porto de Gana por conta de um processo de um fundo de investimentos.

A embarcação chegará na quarta-feira ao porto da turística cidade de Mar del Plata, que fica situada a 400 quilômetros da capital Buenos Aires, escoltada por cerca de 150 embarcações.

Cristina Kirchner será acompanha pelo ministro da Defesa, Arturo Puricelli, vários membros de seu Gabinete e uma ampla representação de figuras políticas e governadores provinciais.

Está previsto que a presidente suba a bordo da embarcação para dar boas-vindas à tripulação e dar a mão ao capital, Pablo Lúcio Salonio, além de pronunciar um discurso que será seguido por uma festa que terá queima de fogos de artifício, segundo anteciparam nesta terça-feira os meios de imprensa locais.

A "Liberdad" chegará a Mar del Plata procedente de Gana, de onde partiu no dia 19 de dezembro depois que o Tribunal Internacional sobre o Direito do Mar, com sede em Hamburgo (Alemanha), ordenou sua "imediata liberação".

A decisão do Tribunal do Mar colocou fim a um conflito que foi iniciado em 2 de outubro, quando um juiz ganês aceitou o processo de um embargo imposta pelo fundo americano NML.

O fundo reivindicava ao Estado argentino uma dívida de US$ 284 milhões mais juros por bônus soberanos que entraram em moratória no final de 2001, no meio de uma severa crise econômica.

O governo argentino alegou se tratar de uma embarcação de guerra e se negou a pagar 20 milhões que a Justiça ganesa exigia para a liberação.

Mesmo assim, o embargo da fragata desencadeou uma crise política no seio do Executivo argentino que provocou quatro renúncias, entre elas a do então chefe das Forças Armadas, o almirante Carlos Alberto Paz.

O governo de Cristina aumentou, desde então, as medidas de precaução para evitar futuros processos de embargo, como o aluguel de um avião inglês por US$ 880 mil para a próxima viagem presidencial a Cuba, Emirados Árabes, Indonésia e Vietnã.

Com sua chegada a Mar del Plata, a "Liberdad" terminará a viagem de instrução mais longa em seu meio século de vida, que foi iniciada em 2 de junho em Buenos Aires e passou por portos do Brasil, Suriname, Guiana, Venezuela, Portugal, Espanha, Marrocos e Senegal antes de ser temporariamente embargada em Gana.

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