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Governo argentino cobrará de manifestantes gastos com segurança

Valor da operação foi estimado em US$ 72,7 mil no câmbio oficial, equivalente a R$ 353 mil

Javier Milei, presidente eleito da Argentina (	Tomas Cuesta/Getty Images)

Javier Milei, presidente eleito da Argentina ( Tomas Cuesta/Getty Images)

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 22 de dezembro de 2023 às 18h27.

Última atualização em 22 de dezembro de 2023 às 18h32.

Os manifestantes que participaram nesta semana da primeira passeata contra o governo de Javier Milei em Buenos Aires terão de pagar os gastos das forças de segurança durante o protesto, anunciou nesta sexta-feira, 22, o porta-voz da Presidência, Manuel Adorni.

O valor da operação, da qual participaram a Polícia Federal, Polícia da Cidade de Buenos Aires, Polícia de Segurança Aeroportuária e Gendarmaria, foi estimado em US$ 72,7 mil no câmbio oficial (R$ 353 mil).

"Essa será a fatura que será repassada aos movimentos sociais”, que serão intimados “para que assumam esse gasto, que não corresponde aos cidadãos”, declarou Adorni.

Milhares de pessoas participaram no centro de Buenos Aires do primeiro protesto em que foi aplicado o Protocolo de Ordem Pública, que busca impedir o bloqueio de ruas.

Manifestações de organizações sociais e outros grupos políticos são frequentes no centro de Buenos Aires, inclusive com acampamentos na Praça de Maio, em frente à sede presidencial, e na Avenida 9 de Julho, principal artéria da capital.

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