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Governo americano impõe sanções contra 271 indivíduos sírios

A lista inclui funcionários de uma agência governamental síria, que estão envolvidos na produção e desenvolvimento de armas químicas

Ataque químico: as sanções ocorrem em resposta ao ataque químico com gás sarin que ocorreu no início deste mês na Síria, que matou 85 pessoas (Ammar Abdullah/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de abril de 2017 às 15h29.

Última atualização em 24 de abril de 2017 às 15h31.

São Paulo - O governo dos Estados Unidos impôs novas sanções contra a Síria nesta tarde, informou o Secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, com o objetivo dediminuir o financiamento do regime de Bashar Al-Assad.

Cerca de 217 funcionários de uma agência governamental síria estão em uma lista negra americana, por envolvimento na produção e desenvolvimento de armas químicas, segundo Mnuchin.

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O secretário declarou que a medida é uma das maiores no que diz respeito às sanções na história dos EUA e ocorre em resposta ao ataque químico com gás sarin que ocorreu no início deste mês na Síria, que matou 85 pessoas. O governo americano responsabiliza o regime de Assad pelo atentado.

"Os EUA estão enviando uma forte mensagem com essa ação, vamos responsabilizar integralmente o regime de Assad pelas violações de direitos humanos, com o objetivo de impedir que esse tipo de ataque químico ocorra novamente", afirmou Mnuchin.

"Vamos ir atrás dos grupos financeiros e de todos os indivíduos envolvidos na produção de armas químicas, as entidades americanas não podem fazer negócios com estes indivíduos", declarou.

Questionado sobre a aguardada reforma tributária durante coletiva de imprensa na Casa Branca, Mnuchin disse que tem discutido "semanalmente" com o Senado e com a Câmara de Representantes sobre a questão. Além disso, ele afirmou que a reforma tributária "será justificada com o crescimento econômico".

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