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Governador iraquiano sobrevive a atentado

Governador de província sobreviveu a sua terceira tentativa de assassinato neste mês


	Policial iraquiano observa carro usado em atentado suicida, em Bagdá: 19 pessoas faleceram em novos ataques terroristas
 (Ali al-Saadi/AFP)

Policial iraquiano observa carro usado em atentado suicida, em Bagdá: 19 pessoas faleceram em novos ataques terroristas (Ali al-Saadi/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2014 às 14h47.

Mossul - O governador da província de Nínive e irmão do presidente do Parlamento iraquiano, Atheel al-Nujaifi, sobreviveu nesta segunda-feira a sua terceira tentativa de assassinato neste mês no Iraque, onde 19 pessoas faleceram em novos ataques.

Duas bombas localizadas em uma estrada de Mosul (norte) explodiram perto do comboio do governador e feriram dois conselheiros provinciais, indicou um porta-voz da polícia e um funcionário do hospital.

Esta nova tentativa de assassinado é a sexta contra Atheel al-Nujaifi em menos de um ano.

O Iraque atravessa a pior onda de violência dos últimos cinco anos. As autoridades não conseguem controlar os ataques diários contra civis e forças de ordem.

Em Nínive, uma das províncias mais perigosas do Iraque, os insurgentes sunitas realizam atentados quase diários e são acusados de extorquir os empresários locais para financiar suas atividades no Iraque e na vizinha Síria.

Três civis e dois oficiais do exército faleceram nesta segunda-feira em outros ataques em Nínive, onde um atentado contra o exército terminou com a morte de 11 insurgentes.

Em Bagdá, desconhecidos mataram uma mulher perto de sua casa e, ao norte da capital, outra pessoa faleceu pela explosão de uma bomba localizada em um veículo.

Em Ramadi, 100 km a oeste de Bagdá, um policial faleceu e outras três pessoas ficaram feridas por um obus.

Algumas zonas de Ramadi estão controladas por combatentes contrários ao governo, assim como a cidade de Fallujah.

Desde o início do ano, o número de vítimas fatais supera as 1.600 pessoas e em 2013 foram 6.800 os mortos pela violência, segundo um balanço da AFP baseado em fontes médicas e de segurança.

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