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Goldman Sachs trabalha com cenário de vitória de Dilma

Expectativa é de que o PT e o PMDB sejam os dois partidos com maior representação na Câmara dos Deputados, ultrapassando a maioria de dois terços necessária para aprovar as reformas constitucionais

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

São Paulo - Mesmo com a possibilidade de realização de um segundo turno nas eleições presidenciais brasileiras, um relatório do banco de investimentos Goldman Sachs para seus clientes já trabalha com um cenário de vitória da candidata do PT, Dilma Rousseff. Para o Goldman Sachs, a vitória de Dilma Rousseff deverá fortalecer o poder político da coalizão formada por PT e PMDB no Congresso.

A expectativa é de que o PT e o PMDB sejam os dois partidos com maior representação na Câmara dos Deputados, ultrapassando a maioria de dois terços necessária para aprovar as reformas constitucionais. No Senado, o PMDB deve permanecer como o maior partido, mas ainda não está claro se a coalizão atingirá as reformas constitucionais. Isso porque o PSDB permanecerá uma força expressiva no Senado. O relatório também afirma que é provável que o PT escolha o líder da Câmara. O PMDB deverá manter a presidência do Senado.

O banco trabalha com a expectativa de que o governo de Dilma Rousseff deverá preservar a estabilidade macroeconômica, que vai requerer uma política de maior aperto financeiro de sua administração. Segundo o Goldman Sachs, o sucesso e o reconhecimento internacional do Brasil na última década são razões para que o próximo governo seja mais ousado em seu programa de reformas estruturais, se assim for desejado pela administração.

O banco de investimentos acredita que a provável administração Dilma será baseada em quatro pilares principais, se quiser impulsionar o crescimento com maior participação do governo. O primeiro pilar será a preservação da estabilidade macroeconômica; o segundo, o fortalecimento do poder do Estado; o terceiro, a elevação da presença do governo na provisão de serviços; e o quarto o aumento dos programas de assistência social.

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