Gleisi: "Grande responsabilidade que temos diante da população brasileira é com o desenvolvimento e a estabilidade da economia" (Agencia Brasil / Antonio Cruz)
Da Redação
Publicado em 8 de agosto de 2011 às 11h53.
Brasília - A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disse hoje que, no quadro de crise global, é preciso proteger o Brasil e agir com cuidado e responsabilidade. "Como estamos agindo, para impedir que essa realidade interfira no nosso crescimento", disse a ministra. Durante discurso na abertura do seminário sobre Políticas Públicas para uma Nova Classe Média, organizado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da presidência da República, a ministra traçou um quadro de dificuldade no cenário internacional mas, ao mesmo tempo, procurou transmitir a percepção de que o governo está agindo e continuará agindo diante do agravamento da crise global que, na sua avaliação, dá sinais de ser prolongada.
A ministra disse que a "grande responsabilidade que temos diante da população brasileira é com o desenvolvimento e a estabilidade da economia". Segundo ela, foi com essa estabilidade, dada a partir do controle da inflação, do crescimento da produção e geração de emprego e programas de inclusão social, que o governo conseguiu obter êxito na economia. Mas, ao mesmo tempo, ela alertou para o cenário internacional. "Todos sabemos que a situação da economia internacional é séria. As dificuldades de recuperação das economias europeia e americana são consideradas. As lideranças políticas não têm estado à altura da complexidade da situação", disse Gleisi.
Na sua avaliação, as autoridades desses países têm jogado para o mundo "as consequências" das suas incapacidades e, com isso, não têm conseguido encontrar uma solução sensata.
Ela lembrou que o governo tem feito todos os esforços para enfrentar esse quadro internacional e destacou que o Brasil foi um dos primeiros países a se recuperar dos efeitos do período inicial dessa crise que afetou o mundo, numa referência a 2008. Gleisi disse que o governo tem adotado medidas para defender a indústria nacional e os empregos da concorrência desleal e da guerra cambial. Ela citou especificamente o programa Brasil Maior que, na sua avaliação, dará mais fôlego à indústria para ela ficar mais forte e competitiva.