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Gerdau: Dilma está sendo hábil na condução da crise política

As denúncias de corrupção no governo Dilma já provocaram a demissão de três ministros

Jorge Gerdau Johanpetter também destacou que a relação entre a presidente e os aliados políticos “é um tema tremendamente complexo" (Germano Lüders/EXAME)

Jorge Gerdau Johanpetter também destacou que a relação entre a presidente e os aliados políticos “é um tema tremendamente complexo" (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2011 às 19h39.

Brasília - O presidente do Grupo de Gestão e Competitividade da Presidência da República, o empresário Jorge Gerdau Johannpeter, disse hoje (18) que a presidente Dilma Rousseff está sendo hábil na condução das negociações com a base parlamentar diante das denúncias de corrupção que, até agora, já provocaram a demissão de quatro ministros. Ele destacou que a relação entre a presidente e os aliados políticos “é um tema tremendamente complexo porque interfere em estruturas políticas históricas”.

Jorge Gerdau acrescentou que gerir uma equipe na qual tenha confiança é uma das atribuições da presidenta. Neste sentido, o empresário destacou que Dilma Rousseff não poderia ter agido de forma diferente a partir do momento que é informada de irregularidades dos auxiliares ou de inventigações em curso envolvendo a administração federal.

Outro ponto destacado pelo presidente do Comitê de Gestão e Competitividade é o apoio que Dilma tem recebido da “maioria silenciosa” da opinião pública.

No que diz respeito ao apoio do empresariado nacional às medidas para combater a corrupção e a má gestão dos recursos públicos, Gerdau Jonhannpeter disse que, no caso dos empresários de São Paulo, estado onde Dilma não recebeu um apoio “tão forte” durante a campanha eleitoral, ele ressaltou que, hoje, “se pode ver claramente o posicionamento favorável e de apoio aos esforços que a presidenta vem fazendo”. Gerdau reconheceu que “o tema é complexo” e a gestão de uma crise política passa por “ajustamentos sempre difíceis”.

“Esse é um processo lento, outros países já passaram por processos semelhantes, e acho que nós temos que dar apoio para que ela [Dilma] possa conduzi-lo com firmeza e segurança” disse o empresário, que fez uma "visita de cortesia" ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

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