Geórgia rejeita clemência do papa para condenada à morte
O papa Francisco pediu clemência por Kelly Gissendaner, condenada à morte por ter planejado a morte de seu marido, mas o pedido foi rejeitado
Da Redação
Publicado em 29 de setembro de 2015 às 17h06.
Atlanta - O papa Francisco pediu clemência por Kelly Gissendaner, condenada à morte por ter planejado a morte de seu marido, ocorrida em 1997, mas a Junta de Perdão e Liberdade Condicional do estado da Geórgia, nos Estados Unidos , rejeitou na última hora os pedidos de clemência e a detenta será executada nesta terça-feira.
Em nome do pontífice, a Nunciatura Apostólica dos Estados Unidos solicitou hoje em carta à junta estadual o cancelamento da execução de Gissendaner, que será a primeira mulher a receber a pena capital na Geórgia em 70 anos.
Sem querer minimizar a "gravidade do crime", o papa Francisco pediu, através de uma carta enviada pelo núncio apostólico Carlo Maria Vigano, clemência para esta mulher, que receberá uma injeção letal hoje às 19h (horário local, 20h de Brasília) na prisão estadual de Jackson.
"Suplico (...) a sua junta diretiva a comutação da pena por uma que expresse melhor a justiça e a misericórdia", declarou Vigano na carta à Junta de Perdão e Liberdade Condicional.
Na quinta-feira passada o papa Francisco, que realizou uma visita de seis dias aos EUA, pediu perante o Congresso americano a abolição da pena de morte.
A Junta de Liberdade Condicional aceitou escutar hoje novamente argumentos a favor de Gissendaner, mas novamente negou o pedido da condenada para que a pena capital fosse comutada por prisão perpétua.
Os cinco integrantes desta junta escutaram durante 45 minutos o pedido de clemência por parte do filho mais velho de Gissendaner, Brandon Brookshire, para posteriormente atender à família da vítima.
Os três filhos de Gissendaner alegaram que perdoaram sua mãe pela morte de seu pai e intercederam a seu favor, argumentando que ela se regenerou e é uma pessoa diferente após passar décadas na prisão.
Um juiz federal rejeitou também nesta segunda-feira uma moção de clemência a favor da condenada.
O amante de Kelly Gissendaner, Gregory Bruce Owen, foi condenado à prisão perpétua apesar de ter sido o autor material do homicídio, uma pena que a defesa de Gissendaner qualificou de injusta.
A execução de Gissendaner estava prevista inicialmente para o início deste ano, mas foi suspensa em duas ocasiões devido a uma tempestade invernal que castigou o estado e por problemas relacionados com a droga utilizada na injeção letal.
Atlanta - O papa Francisco pediu clemência por Kelly Gissendaner, condenada à morte por ter planejado a morte de seu marido, ocorrida em 1997, mas a Junta de Perdão e Liberdade Condicional do estado da Geórgia, nos Estados Unidos , rejeitou na última hora os pedidos de clemência e a detenta será executada nesta terça-feira.
Em nome do pontífice, a Nunciatura Apostólica dos Estados Unidos solicitou hoje em carta à junta estadual o cancelamento da execução de Gissendaner, que será a primeira mulher a receber a pena capital na Geórgia em 70 anos.
Sem querer minimizar a "gravidade do crime", o papa Francisco pediu, através de uma carta enviada pelo núncio apostólico Carlo Maria Vigano, clemência para esta mulher, que receberá uma injeção letal hoje às 19h (horário local, 20h de Brasília) na prisão estadual de Jackson.
"Suplico (...) a sua junta diretiva a comutação da pena por uma que expresse melhor a justiça e a misericórdia", declarou Vigano na carta à Junta de Perdão e Liberdade Condicional.
Na quinta-feira passada o papa Francisco, que realizou uma visita de seis dias aos EUA, pediu perante o Congresso americano a abolição da pena de morte.
A Junta de Liberdade Condicional aceitou escutar hoje novamente argumentos a favor de Gissendaner, mas novamente negou o pedido da condenada para que a pena capital fosse comutada por prisão perpétua.
Os cinco integrantes desta junta escutaram durante 45 minutos o pedido de clemência por parte do filho mais velho de Gissendaner, Brandon Brookshire, para posteriormente atender à família da vítima.
Os três filhos de Gissendaner alegaram que perdoaram sua mãe pela morte de seu pai e intercederam a seu favor, argumentando que ela se regenerou e é uma pessoa diferente após passar décadas na prisão.
Um juiz federal rejeitou também nesta segunda-feira uma moção de clemência a favor da condenada.
O amante de Kelly Gissendaner, Gregory Bruce Owen, foi condenado à prisão perpétua apesar de ter sido o autor material do homicídio, uma pena que a defesa de Gissendaner qualificou de injusta.
A execução de Gissendaner estava prevista inicialmente para o início deste ano, mas foi suspensa em duas ocasiões devido a uma tempestade invernal que castigou o estado e por problemas relacionados com a droga utilizada na injeção letal.