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Genro de Bin Laden se declara inocente de conspiração

Abu Ghaith está preso sem direito a fiança e irá mais uma vez aos tribunais nova-iorquinos o próximo 8 de abril

Sulaiman Abu Ghaith, genro de Osama bin Laden: o acusado teria servido à Al Qaeda com Bin Laden e seu assistente Ayman al-Zawahiri durante, pelo menos, 2001 e 2002. (AFP)
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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2013 às 15h49.

Nova York - O genro de Osama bin Laden , Suleiman Abu Ghaith, se declarou inocente nesta sexta-feira de uma acusação de conspiração para matar cidadãos americanos, pelo que poderia ser condenado à prisão perpétua durante um breve comparecimento no tribunal federal de Nova York.

Foi o que confirmou hoje à Efe um porta-voz da Procuradoria do Distrito Sul, que detalhou que ainda não foi marcada uma data para o início do julgamento de Abu Ghaith, capturado por agentes da inteligência americana na Jordânia.

O acusado, casado com uma das filhas de Bin Laden, Fátima, entrou algemado na corte e, após uma audiência de cerca de 15 minutos, seu advogado defensor, Philip L. Weinstein, anunciou a declaração de inocência.

Abu Ghaith está preso sem direito a fiança e irá mais uma vez aos tribunais nova-iorquinos o próximo 8 de abril, quando provavelmente o juiz Lewis A. Kaplan determinar a data de início do processo judicial.

O genro de Bin Laden, que cumpre pena máxima de prisão perpétua, foi capturado na Turquia no dia 28 de fevereiro e levado depois à Jordânia, de onde agentes americanos de inteligência o levaram a Nova York um dia depois.

Nesta quinta-feira, o procurador-geral dos Estados Unidos, Eric Holder, anunciou a acusação de Abu Ghaith por conspirar com Bin Laden para "realizar mais ataques terroristas como o massacre de 11 de setembro" de 2001.


O acusado teria servido à Al Qaeda com Bin Laden e seu assistente Ayman al-Zawahiri durante, pelo menos, 2001 e 2002, atuando como porta-voz ocasional, apoiando a causa da organização terrorista e alertando de ataques "semelhantes aos de 11 de setembro".

A Justiça americana compara o papel desempenhado por Abu Ghaith com o de um "conselheiro de uma família mafiosa ou o ministro de propaganda de um regime totalitário" e o acusa de "se servir de sua posição para ameaçar os EUA e incitar seus inimigos".

Segundo a acusação da Procuradoria, em 12 de setembro de 2001 o acusado apareceu em um vídeo com Bin Laden e al-Zawahiri advertindo os EUA e seus aliados de que "um grande exército está se unindo contra vocês" e "chamou a "nação do Islã" a lutar contra os judeus, os cristãos e os americanos".

"Não há nenhum cantinho no mundo em que você possa escapar da justiça, porque faremos tudo que estiver ao nosso alcance para que preste contas e caia sobre você todo o peso da lei", advertiu Holder após anunciar a acusação contra Abu Ghaith.

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Nova York - O genro de Osama bin Laden , Suleiman Abu Ghaith, se declarou inocente nesta sexta-feira de uma acusação de conspiração para matar cidadãos americanos, pelo que poderia ser condenado à prisão perpétua durante um breve comparecimento no tribunal federal de Nova York.

Foi o que confirmou hoje à Efe um porta-voz da Procuradoria do Distrito Sul, que detalhou que ainda não foi marcada uma data para o início do julgamento de Abu Ghaith, capturado por agentes da inteligência americana na Jordânia.

O acusado, casado com uma das filhas de Bin Laden, Fátima, entrou algemado na corte e, após uma audiência de cerca de 15 minutos, seu advogado defensor, Philip L. Weinstein, anunciou a declaração de inocência.

Abu Ghaith está preso sem direito a fiança e irá mais uma vez aos tribunais nova-iorquinos o próximo 8 de abril, quando provavelmente o juiz Lewis A. Kaplan determinar a data de início do processo judicial.

O genro de Bin Laden, que cumpre pena máxima de prisão perpétua, foi capturado na Turquia no dia 28 de fevereiro e levado depois à Jordânia, de onde agentes americanos de inteligência o levaram a Nova York um dia depois.

Nesta quinta-feira, o procurador-geral dos Estados Unidos, Eric Holder, anunciou a acusação de Abu Ghaith por conspirar com Bin Laden para "realizar mais ataques terroristas como o massacre de 11 de setembro" de 2001.


O acusado teria servido à Al Qaeda com Bin Laden e seu assistente Ayman al-Zawahiri durante, pelo menos, 2001 e 2002, atuando como porta-voz ocasional, apoiando a causa da organização terrorista e alertando de ataques "semelhantes aos de 11 de setembro".

A Justiça americana compara o papel desempenhado por Abu Ghaith com o de um "conselheiro de uma família mafiosa ou o ministro de propaganda de um regime totalitário" e o acusa de "se servir de sua posição para ameaçar os EUA e incitar seus inimigos".

Segundo a acusação da Procuradoria, em 12 de setembro de 2001 o acusado apareceu em um vídeo com Bin Laden e al-Zawahiri advertindo os EUA e seus aliados de que "um grande exército está se unindo contra vocês" e "chamou a "nação do Islã" a lutar contra os judeus, os cristãos e os americanos".

"Não há nenhum cantinho no mundo em que você possa escapar da justiça, porque faremos tudo que estiver ao nosso alcance para que preste contas e caia sobre você todo o peso da lei", advertiu Holder após anunciar a acusação contra Abu Ghaith.

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