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Genro de bin Laden acusa EUA de tortura e conspirar com Irã

Suleiman Abu Ghaith pediu em um tribunal de Nova York que sejam desconsideradas as acusações de terrorismo, alegando que foi torturado


	Suleiman Abu Ghaith: acusado de terrorismo, Abu Ghaith foi detido na Jordânia em fevereiro e transferido para Nova York, onde foi acusado de conspirar para matar americanos
 (AFP)

Suleiman Abu Ghaith: acusado de terrorismo, Abu Ghaith foi detido na Jordânia em fevereiro e transferido para Nova York, onde foi acusado de conspirar para matar americanos (AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2013 às 22h11.

Suleiman Abu Ghaith, genro de Osama bin Laden, pediu em um tribunal de Nova York, nesta sexta-feira, que sejam desconsideradas as acusações de terrorismo contra ele, alegando que foi torturado no voo que o levou para os Estados Unidos.

Na moção, os advogados do ex-porta-voz da Al-Qaeda também afirmaram que funcionários americanos conspiraram com o Irã para manter o acusado detido nesse país por mais de uma década, após os ataques do 11 de Setembro.

Promotores não quiseram comentar a moção. Eles têm três semanas para responder, e o juiz, duas semanas para marcar uma audiência sobre o tema.

Abu Ghaith foi detido por agentes dos Estados Unidos na Jordânia em fevereiro e transferido para Nova York, onde foi acusado de conspirar para matar americanos.

Esse kuwaitiano de 47 anos é conhecido por suas declarações incendiárias junto com Bin Laden após os ataques do 11 de Setembro, quando advertiu que "a chuva de aviões" não teria fim.

Na moção, Abu Ghaith diz que foi interrogado no voo da Jordânia, sob táticas de "choque", que buscavam torná-lo vulnerável e lhe causar terror.

O texto alega que ele poderia ter sido submetido a julgamento muito antes, se os EUA tivessem garantido a transferência de suspeitos da Al-Qaeda no Irã, nos anos que se seguiram ao atentado.

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