Geithner pedirá aumento do fundo europeu, diz fonte
Secretário do Tesouro americano teme que a zona de euro não esteja agindo rápido o suficiente para elevar o tamanho do fundo de resgate da dívida de seus países
Da Redação
Publicado em 13 de setembro de 2011 às 15h02.
Bruxelas - O secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, deve pedir a ministros de Finanças da zona do euro na sexta-feira que acelerem a ratificação de mudanças no fundo de resgate do bloco e que considerem aumentar seu tamanho, disse nesta terça-feira uma fonte da União Europeia (UE).
A fonte disse que Washington mostra preocupação de que a zona do euro não esteja agindo rápido o suficiente para elevar o tamanho do fundo de resgate e que a estabilidade do sistema financeiro global está em jogo.
Os líderes da zona do euro concordaram em julho em dar ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira (EFSF, na sigla em inglês) o direito de intervir nos mercados de bônus, conceder linhas de crédito a governos e financiar a recapitalização dos bancos. O fundo tem 440 bilhões de euros.
Geithner participará da reunião informal de ministros das Finanças da União Europeia na cidade polonesa de Wroclaw, na sexta-feira, em meio à preocupação cada vez maior dos Estados Unidos com a incapacidade do bloco europeu de colocar um fim na crise da dívida soberana da região.
Ele provavelmente dirá aos ministros europeus que eles devem considerar o aumento do tamanho do EFSF para prepará-lo para uma potencial recapitalização dos bancos.
"Ele provavelmente dirá à Alemanha que desista da resistência a um aumento do tamanho do EFSF", disse a fonte.
Uma fonte no setor de fundos afirmou à Reuters que Geithner vinha pressionando, mas sem muito sucesso, por uma solução para os bancos europeus no mesmo caminho do programa Tarp, usado nos Estados Unidos após a crise de 2008.
Os novos poderes do EFSF só entram em vigor após ratificação dos países da zona do euro. Em alguns, como Alemanha, Finlândia, Holanda e Eslováquia, a oposição pública à ajuda a outros países têm tornado os parlamentares mais relutantes em dar mais dinheiro e poderes ao fundo.
"Ele (Geithner) deve dizer a países como Finlândia, Holanda e Eslováquia da importância de superar os obstáculos domésticos pelo bem do resto do mundo", disse a fonte.
Bruxelas - O secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, deve pedir a ministros de Finanças da zona do euro na sexta-feira que acelerem a ratificação de mudanças no fundo de resgate do bloco e que considerem aumentar seu tamanho, disse nesta terça-feira uma fonte da União Europeia (UE).
A fonte disse que Washington mostra preocupação de que a zona do euro não esteja agindo rápido o suficiente para elevar o tamanho do fundo de resgate e que a estabilidade do sistema financeiro global está em jogo.
Os líderes da zona do euro concordaram em julho em dar ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira (EFSF, na sigla em inglês) o direito de intervir nos mercados de bônus, conceder linhas de crédito a governos e financiar a recapitalização dos bancos. O fundo tem 440 bilhões de euros.
Geithner participará da reunião informal de ministros das Finanças da União Europeia na cidade polonesa de Wroclaw, na sexta-feira, em meio à preocupação cada vez maior dos Estados Unidos com a incapacidade do bloco europeu de colocar um fim na crise da dívida soberana da região.
Ele provavelmente dirá aos ministros europeus que eles devem considerar o aumento do tamanho do EFSF para prepará-lo para uma potencial recapitalização dos bancos.
"Ele provavelmente dirá à Alemanha que desista da resistência a um aumento do tamanho do EFSF", disse a fonte.
Uma fonte no setor de fundos afirmou à Reuters que Geithner vinha pressionando, mas sem muito sucesso, por uma solução para os bancos europeus no mesmo caminho do programa Tarp, usado nos Estados Unidos após a crise de 2008.
Os novos poderes do EFSF só entram em vigor após ratificação dos países da zona do euro. Em alguns, como Alemanha, Finlândia, Holanda e Eslováquia, a oposição pública à ajuda a outros países têm tornado os parlamentares mais relutantes em dar mais dinheiro e poderes ao fundo.
"Ele (Geithner) deve dizer a países como Finlândia, Holanda e Eslováquia da importância de superar os obstáculos domésticos pelo bem do resto do mundo", disse a fonte.