GDF Suez quer entrar no mercado de gás no País
A GDF Suez, líder na geração privada de energia no País com a Tractebel, disputará a 11ª Rodada de Licitações da ANP
Da Redação
Publicado em 13 de abril de 2013 às 11h42.
São Paulo - Um dos gigantes globais da indústria de gás natural está prestes a estrear no mercado brasileiro. A GDF Suez, líder na geração privada de energia no País com a Tractebel, disputará a 11ª Rodada de Licitações da ANP, que ocorrerá nos dias 14 e 15 do mês que vem.
A participação no certame é o primeiro passo de um ambicioso plano para o mercado de gás no Brasil, que inclui investimentos no transporte e estocagem do insumo e a integração entre as operações de gás e energia elétrica, modelo de negócio ainda inédito no Brasil. "Temos uma presença muito forte no setor elétrico, o que é uma condição fundamental para crescermos no mercado de gás no País", diz o presidente da GDF Suez Brasil, Maurício Bähr, em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. O executivo explica que o gás natural adquiriu relevância no plano estratégico da companhia para o Brasil diante da atual realidade do setor elétrico, no qual o despacho das termelétricas será cada vez mais necessário para o atendimento da demanda local por energia elétrica e para reduzir a dependência das chuvas.
Por uma decisão de caráter ambiental, o setor elétrico brasileiro optou, nos últimos dez anos, por viabilizar a construção de hidrelétricas com baixa capacidade de reservatórios. "Porém, há uma consequência, não conseguimos mais controlar a quantidade de água, a quantidade de energia estocada. Ficamos dependentes cada vez mais das chuvas de cada ano", argumenta Bähr, acrescentando que o momento atual de baixo nível dos reservatórios de hidrelétricas e de intenso despacho das termoelétricas é uma comprovação de que este cenário já é uma realidade no setor elétrico brasileiro.
"Nessa linha de olhar para o futuro, e considerando também que somos uma empresa atuante no setor de gás, estamos buscando a verticalização (entre as operações de gás e energia)", afirma o executivo. Isso significa que a companhia viabilizará, por conta própria, a oferta de gás para seus projetos termoelétricos.
Em tese, isso resolve um dos grandes gargalos para o desenvolvimento das térmicas a gás no País. Hoje, há empreendimentos parados por causa da falta de combustível a preços competitivos para disputar as licitações do governo.
Na estratégia da GDF para crescer no mercado de gás no Brasil, o setor elétrico servirá como âncora para os investimentos. Com o objetivo de reduzir os custos de gás e tornar seus projetos mais competitivos nos leilões, a ideia da companhia é de construir termoelétricas na "boca" do poço, o que elimina a necessidade de investimentos no transporte do gás, barateando o combustível. "A primeira alternativa para a monetização das reservas de gás seria a geração termoelétrica. Estamos convencido de que o País precisa de um mix de fontes na matriz elétrica." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - Um dos gigantes globais da indústria de gás natural está prestes a estrear no mercado brasileiro. A GDF Suez, líder na geração privada de energia no País com a Tractebel, disputará a 11ª Rodada de Licitações da ANP, que ocorrerá nos dias 14 e 15 do mês que vem.
A participação no certame é o primeiro passo de um ambicioso plano para o mercado de gás no Brasil, que inclui investimentos no transporte e estocagem do insumo e a integração entre as operações de gás e energia elétrica, modelo de negócio ainda inédito no Brasil. "Temos uma presença muito forte no setor elétrico, o que é uma condição fundamental para crescermos no mercado de gás no País", diz o presidente da GDF Suez Brasil, Maurício Bähr, em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. O executivo explica que o gás natural adquiriu relevância no plano estratégico da companhia para o Brasil diante da atual realidade do setor elétrico, no qual o despacho das termelétricas será cada vez mais necessário para o atendimento da demanda local por energia elétrica e para reduzir a dependência das chuvas.
Por uma decisão de caráter ambiental, o setor elétrico brasileiro optou, nos últimos dez anos, por viabilizar a construção de hidrelétricas com baixa capacidade de reservatórios. "Porém, há uma consequência, não conseguimos mais controlar a quantidade de água, a quantidade de energia estocada. Ficamos dependentes cada vez mais das chuvas de cada ano", argumenta Bähr, acrescentando que o momento atual de baixo nível dos reservatórios de hidrelétricas e de intenso despacho das termoelétricas é uma comprovação de que este cenário já é uma realidade no setor elétrico brasileiro.
"Nessa linha de olhar para o futuro, e considerando também que somos uma empresa atuante no setor de gás, estamos buscando a verticalização (entre as operações de gás e energia)", afirma o executivo. Isso significa que a companhia viabilizará, por conta própria, a oferta de gás para seus projetos termoelétricos.
Em tese, isso resolve um dos grandes gargalos para o desenvolvimento das térmicas a gás no País. Hoje, há empreendimentos parados por causa da falta de combustível a preços competitivos para disputar as licitações do governo.
Na estratégia da GDF para crescer no mercado de gás no Brasil, o setor elétrico servirá como âncora para os investimentos. Com o objetivo de reduzir os custos de gás e tornar seus projetos mais competitivos nos leilões, a ideia da companhia é de construir termoelétricas na "boca" do poço, o que elimina a necessidade de investimentos no transporte do gás, barateando o combustível. "A primeira alternativa para a monetização das reservas de gás seria a geração termoelétrica. Estamos convencido de que o País precisa de um mix de fontes na matriz elétrica." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.