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Gasolina deve subir até 15% em fevereiro, diz empresário

Segundo cenário apresentado pela empresa de investimento em energia Energy Brazil, após o prejuízo bilionário da Petrobras, o combustível subirá entre 10% a 15%


	Combustíveis: a perspectiva é de que o governo aumente a mistura de álcool anidro à gasolina dos atuais 20% para 25% no segundo semestre de 2013
 (Getty Images)

Combustíveis: a perspectiva é de que o governo aumente a mistura de álcool anidro à gasolina dos atuais 20% para 25% no segundo semestre de 2013 (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2012 às 10h57.

Londres - O presidente da Energy Brazil, Pedro de Menezes Cortés, disse nesta terça-feira que a empresa trabalha com a expectativa de que o governo aumentará o preço da gasolina no início de 2013. Segundo cenário apresentado pela empresa de investimento em energia, após as eleições e o prejuízo bilionário da Petrobras, o combustível subirá entre 10% a 15% em fevereiro.

"Em 2012, tivemos as eleições municipais e há pressão para não haver aumento de preços. Em 2014, teremos eleições presidenciais no Brasil. Então, o cenário se repete.Em 2013, porém, temos uma janela de oportunidade para o governo aumentar o preço dos combustíveis", disse em palestra durante o 21º Seminário da Organização Internacional do Açúcar (ISO).

A estratégia energética brasileira, especialmente a política de preços da gasolina, foi fortemente debatida no evento - já que decisões do governo podem aumentar ou reduzir a demanda por etanol, o que se reflete nos preços do açúcar.

Cortés comentou, ainda, que a empresa também trabalha com a perspectiva de que o governo aumente a mistura de álcool anidro à gasolina dos atuais 20% para 25% no segundo semestre de 2013. A mesma previsão foi apresentada na terça-feira pela consultoria Datagro.

Durante o seminário sobre as perspectivas do mercado brasileiro, o presidente da Energy Brazil reclamou do aumento de custos do setor no País. Citou como exemplos as recentes mudanças na legislação trabalhista no transporte rodoviário, que passou a exigir descanso obrigatório dos motoristas. Esse fato, explicou, contribuiu para aumentar o custo de transporte para o setor de açúcar e etanol em cerca de 40%.

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