Gabinete egípcio renuncia
Primeiro-ministro já avisou os militares que vai deixar o posto; protesto nas ruas continuam
Da Redação
Publicado em 21 de novembro de 2011 às 16h37.
Cairo - O gabinete do Egito apresentou sua renúncia nesta segunda-feira, enquanto confrontos entre forças de ordem e manifestantes pedindo reformas democráticas eram registrados pelo terceiro dia na Praça Tahrir, no Cairo.
"O governo do primeiro-ministro Essam Sharaf entregou sua renúncia ao (governante) Conselho Supremo das Forças Armadas," disse o porta-voz do gabinete, Mohammed Hegazy, em um documento divulgado pela agência de notícias oficial MENA.
"Devido às difíceis circunstâncias que o país atravessa, o governo vai continuar trabalhando" até a renúncia ser aceita, indicou.
Desde sábado passado 24 pessoas morreram em confrontos entre forças de segurança e manifestantes na simbólica Praça Tahrir do Cairo e em outras cidades do país.
Os confrontos ocorrem a uma semana do começo das eleições legislativas, no dia 28 de novembro, que se estenderão por meses.
Os manifestantes exigem o fim do poder militar instaurado em 11 de fevereiro após a renúncia do presidente Hosni Mubarak, acusado de querer se perpetuar no poder e manter o sistema repressivo do antigo regime.
Essam Sharaf, nomeado para a liderança do governo em março, era muito popular no movimento pró-democracia, mas sua imagem foi comprometida devido a sua fraqueza frente à tutela das Forças Armadas e à lentidão em aplicar as reformas.
* Matéria atualizada às 17h38
Cairo - O gabinete do Egito apresentou sua renúncia nesta segunda-feira, enquanto confrontos entre forças de ordem e manifestantes pedindo reformas democráticas eram registrados pelo terceiro dia na Praça Tahrir, no Cairo.
"O governo do primeiro-ministro Essam Sharaf entregou sua renúncia ao (governante) Conselho Supremo das Forças Armadas," disse o porta-voz do gabinete, Mohammed Hegazy, em um documento divulgado pela agência de notícias oficial MENA.
"Devido às difíceis circunstâncias que o país atravessa, o governo vai continuar trabalhando" até a renúncia ser aceita, indicou.
Desde sábado passado 24 pessoas morreram em confrontos entre forças de segurança e manifestantes na simbólica Praça Tahrir do Cairo e em outras cidades do país.
Os confrontos ocorrem a uma semana do começo das eleições legislativas, no dia 28 de novembro, que se estenderão por meses.
Os manifestantes exigem o fim do poder militar instaurado em 11 de fevereiro após a renúncia do presidente Hosni Mubarak, acusado de querer se perpetuar no poder e manter o sistema repressivo do antigo regime.
Essam Sharaf, nomeado para a liderança do governo em março, era muito popular no movimento pró-democracia, mas sua imagem foi comprometida devido a sua fraqueza frente à tutela das Forças Armadas e à lentidão em aplicar as reformas.
* Matéria atualizada às 17h38