Grã-Bretanha busca isolar setor financeiro iraniano
A decisão ocorre em um momento em que se intensifica a crise diplomática entre os dois países após os saques da sede da representação britânica em Teerã
Da Redação
Publicado em 1 de dezembro de 2011 às 18h33.
Bruxelas - Grã-Bretanha e Alemanha garantiram nesta quinta-feira em Bruxelas que pretendem isolar financeiramente o regime iraniano, num momento em que se intensifica a crise diplomática entre Irã e Grã-Bretanha após os saques da sede da representação britânica em Teerã.
"Estou certo de que aprovaremos (nesta quinta-feira) uma série de medidas e, sobretudo, nos focaremos no setor financeiro" iraniano, disse aos jornalistas o ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague, à margem de uma reunião com seus homólogos da UE na qual deverão adotar novas sanções contra Teerã por seu programa nuclear.
As sanções constituirão "uma intensificação da pressão econômica sobre o Irã", disse Hague.
A cúpula ocorre em um contexto de crise diplomática entre Irã e Grã-Bretanha, após o saque na terça-feira da sede da representação britânica na capital iraniana, que provocou raivosos protestos internacionais.
Os manifestantes exigiam o fechamento da missão britânica, em represália pelas sanções adotadas na semana passada pela Grã-Bretanha, em conjunto com Estados Unidos e Canadá, para tentar obrigar o Irã a renunciar ao seu programa nuclear, que as potências ocidentais acusam de ter objetivos militares.
A Grã-Bretanha fechou na quarta-feira sua embaixada em Teerã e exigiu o fechamento em um prazo de 48 horas da representação diplomática do Irã em Londres.
"Trata-se de secar o setor financeiro do Irã", disse nesta quinta-feira o ministro alemão, Guido Westerwelle.
Após um informe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que reforça a suspeita de uma "possível dimensão militar" do programa nuclear iraniano, os chefes da diplomacia europeia decidiram aumentar as sanções contra Teerã.
Bruxelas - Grã-Bretanha e Alemanha garantiram nesta quinta-feira em Bruxelas que pretendem isolar financeiramente o regime iraniano, num momento em que se intensifica a crise diplomática entre Irã e Grã-Bretanha após os saques da sede da representação britânica em Teerã.
"Estou certo de que aprovaremos (nesta quinta-feira) uma série de medidas e, sobretudo, nos focaremos no setor financeiro" iraniano, disse aos jornalistas o ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague, à margem de uma reunião com seus homólogos da UE na qual deverão adotar novas sanções contra Teerã por seu programa nuclear.
As sanções constituirão "uma intensificação da pressão econômica sobre o Irã", disse Hague.
A cúpula ocorre em um contexto de crise diplomática entre Irã e Grã-Bretanha, após o saque na terça-feira da sede da representação britânica na capital iraniana, que provocou raivosos protestos internacionais.
Os manifestantes exigiam o fechamento da missão britânica, em represália pelas sanções adotadas na semana passada pela Grã-Bretanha, em conjunto com Estados Unidos e Canadá, para tentar obrigar o Irã a renunciar ao seu programa nuclear, que as potências ocidentais acusam de ter objetivos militares.
A Grã-Bretanha fechou na quarta-feira sua embaixada em Teerã e exigiu o fechamento em um prazo de 48 horas da representação diplomática do Irã em Londres.
"Trata-se de secar o setor financeiro do Irã", disse nesta quinta-feira o ministro alemão, Guido Westerwelle.
Após um informe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que reforça a suspeita de uma "possível dimensão militar" do programa nuclear iraniano, os chefes da diplomacia europeia decidiram aumentar as sanções contra Teerã.