Um ativista pró-Rússia segura uma bandeira russa atrás de um militar armado no topo de um veículo do exército russo, próximo a um posto de controle de fronteira na cidade de Balaclava, na Crimeia (Baz Ratner/Reuters)
Reuters
Publicado em 13 de dezembro de 2021 às 13h10.
As democracias mais ricas do mundo buscaram, neste sábado, apresentar uma frente unida contra uma eventual agressão russa à Ucrânia, durante reunião de chanceleres realizada pelo Reino Unido na cidade de Liverpool, no norte da Inglaterra.
A reunião do G7, com a presença do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e seus homólogos da França, Itália, Alemanha, Japão e Canadá, ocorre em meio à preocupação internacional de que a Rússia possa invadir a Ucrânia. A Rússia nega ter planejado qualquer ataque.
Antes das discussões formais, a ministra das Relações Exteriores britânica, Liz Truss, se reuniu com Blinken na noite de sexta-feira, quando expressou profunda preocupação com o aumento de tropas russas na fronteira com a Ucrânia, disse o Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido em comunicado.
Qualquer incursão da Rússia "seria um erro estratégico, com graves consequências", acrescentou o chanceler.
"Precisamos nos defender contra as ameaças crescentes de atores hostis e precisamos nos unir fortemente para enfrentar os agressores que buscam limitar os limites da liberdade e da democracia", disse Truss aos chanceleres no início da reunião.
"Para fazer isso, precisamos ter uma voz mais forte e unida".
A Ucrânia está no centro de uma crise nas relações da Rússia com o Ocidente, ao acusar os russos de reunirem dezenas de milhares de soldados em preparação para uma possível ofensiva militar em grande escala.
A Rússia acusa a Ucrânia e os Estados Unidos de comportamento desestabilizador e disse que precisa de garantias de segurança para sua própria proteção.