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G20: EUA reafirmam compromisso em fortalecer Ucrânia contra escalada russa

Casa Branca defende que Kiev decida sobre negociações e critica escalada russa no conflito com a Ucrânia

G20: Estratégia dos EUA em destaque em relação ao conflito entre Ucrânia e Rússia

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EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 18 de novembro de 2024 às 15h18.

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A Casa Branca reiterou sua estratégia de fortalecer a Ucrânia no contexto das negociações com a Rússia, com o objetivo de colocar Kiev na posição mais forte possível durante o conflito. Durante a cúpula do G20, realizada no Rio de Janeiro, Jon Finer, assessor do presidente Joe Biden, destacou que essa abordagem é prioridade tanto "ao longo desta gestão quanto após a invasão de 2022".

Finer declarou que qualquer decisão sobre negociar com a Rússia deve ser tomada exclusivamente pelo governo ucraniano. Em resposta à promessa do presidente eleito Donald Trump de encerrar o conflito "em 24 horas", o assessor apontou que apenas a determinação da Ucrânia em negociar deve ser considerada.

Ele também minimizou as críticas do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sobre a conversa recente entre o chanceler alemão, Olaf Scholz, e Vladimir Putin. “Não há nada de contraditório nesse diálogo”, afirmou, reforçando que os EUA mantêm estreita coordenação com seus aliados, especialmente a Alemanha.

Armas de longo alcance

Questionado sobre relatos de que Biden autorizou a Ucrânia a usar armas ATACMS para ataques limitados em território russo, Finer não confirmou a informação divulgada por veículos como "The Washington Post". Contudo, ele rebateu acusações russas de que os EUA estariam "colocando lenha na fogueira", destacando que qualquer decisão americana considerará as medidas de escalada promovidas pela Rússia.

O assessor sublinhou que a Rússia está conduzindo uma guerra de agressão contra as fronteiras de um Estado soberano, citando ainda os recentes ataques aéreos à infraestrutura ucraniana e a suposta colaboração russa com tropas norte-coreanas.

Segundo Finer, o comunicado conjunto da cúpula buscará refletir a linguagem mais forte possível sobre o conflito, apesar dos desafios para se alcançar consenso entre os países do G20.

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