Exame Logo

Furacão se aproxima de Nova Orleans com ventos de 130 Km/h

O furacão já provoca fortes chuvas

Homem anda de bicicleta na Bourbon Street: em Nova Orleans, cidade arrasada pelo Katrina há sete anos, as ruas estavam quase vazias (Frederic J. Brown)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2012 às 19h46.

Nova Orleans - O furacão Isaac, com ventos de 130 km/h, se aproximava nesta quarta-feira de Nova Orleans, sete anos depois do Katrina, que devastou esta cidade e deixou um saldo de 1.800 mortos e danos bilionários.

Depois de ter chegado à costa americana no extremo sudeste da Louisiana na terça-feira à noite, o olho do furacão se encontrava 95 km ao sul/sudoeste de Nova Orleans, onde já são sentidos fortes ventos e produzidas fortes chuvas, segundo o Centro Nacional de Furacões (CNH).

A tempestade, um furacão de categoria um na escala Saffir Simpson de cinco níveis, com ventos sustentados de 130 km/h, se desloca para oeste/noroeste a 13 km/h, o que leva a crer que seu centro permanecerá sobre a Louisiana nesta quarta-feira e na quinta-feira, de acordo com o relatório das 09h00 GMT (06h00 de Brasília) do CNH.

O serviço meteorológico informou sobre um aumento do nível do mar de três metros em algumas áreas da Louisiana, e advertiu que as fortes chuvas podem provocar "inundações significativas em áreas baixas" da Louisiana, no sul do Mississippi e no sudoeste do Alabama.

Em Nova Orleans, as ruas estavam quase vazias, inclusive no velho bairro francês onde poucas pessoas permaneciam em alguns bares ainda abertos na cidade, que foi o berço do jazz.

Sob trombas d'água e fortes ventos que anunciam a proximidade do furacão, muitos de seus habitantes protegeram as janelas de suas casas e armazenaram alimentos.

Após a ruptura de linhas de transmissão provocada por rajadas de vento, cerca de 300 mil moradores da Louisiana estavam sem energia elétrica na manhã desta quarta-feira, informou a companhia Energy Louisiana.

"Isto nos traz lembranças", afirmou Melody Barkum, de 56 anos, que passou vários dias presa em um teto à espera da chegada das equipes de resgate após a passagem do Katrina, que inundou 80% da cidade.

No entanto, as autoridades mostram-se otimistas, assegurando que desta vez Nova Orleans escapará do pior graças aos bilhões de dólares destinados a trabalhos que foram realizados nos últimos sete anos com o objetivo de reforçar os diques e os sistemas de bombeamento.

Veja também

Nova Orleans - O furacão Isaac, com ventos de 130 km/h, se aproximava nesta quarta-feira de Nova Orleans, sete anos depois do Katrina, que devastou esta cidade e deixou um saldo de 1.800 mortos e danos bilionários.

Depois de ter chegado à costa americana no extremo sudeste da Louisiana na terça-feira à noite, o olho do furacão se encontrava 95 km ao sul/sudoeste de Nova Orleans, onde já são sentidos fortes ventos e produzidas fortes chuvas, segundo o Centro Nacional de Furacões (CNH).

A tempestade, um furacão de categoria um na escala Saffir Simpson de cinco níveis, com ventos sustentados de 130 km/h, se desloca para oeste/noroeste a 13 km/h, o que leva a crer que seu centro permanecerá sobre a Louisiana nesta quarta-feira e na quinta-feira, de acordo com o relatório das 09h00 GMT (06h00 de Brasília) do CNH.

O serviço meteorológico informou sobre um aumento do nível do mar de três metros em algumas áreas da Louisiana, e advertiu que as fortes chuvas podem provocar "inundações significativas em áreas baixas" da Louisiana, no sul do Mississippi e no sudoeste do Alabama.

Em Nova Orleans, as ruas estavam quase vazias, inclusive no velho bairro francês onde poucas pessoas permaneciam em alguns bares ainda abertos na cidade, que foi o berço do jazz.

Sob trombas d'água e fortes ventos que anunciam a proximidade do furacão, muitos de seus habitantes protegeram as janelas de suas casas e armazenaram alimentos.

Após a ruptura de linhas de transmissão provocada por rajadas de vento, cerca de 300 mil moradores da Louisiana estavam sem energia elétrica na manhã desta quarta-feira, informou a companhia Energy Louisiana.

"Isto nos traz lembranças", afirmou Melody Barkum, de 56 anos, que passou vários dias presa em um teto à espera da chegada das equipes de resgate após a passagem do Katrina, que inundou 80% da cidade.

No entanto, as autoridades mostram-se otimistas, assegurando que desta vez Nova Orleans escapará do pior graças aos bilhões de dólares destinados a trabalhos que foram realizados nos últimos sete anos com o objetivo de reforçar os diques e os sistemas de bombeamento.

Acompanhe tudo sobre:ChuvasDesastres naturaisEstados Unidos (EUA)Furacão IsaacFuracõesPaíses ricos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame