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Furacão Sandy deixa 21 mortos no Caribe

Sandy deixou 11 mortos em Cuba, nove no Haiti e um na Jamaica

Rio transborda após chuvas em Bayamo, Cuba, enquanto moradores se preparam para a chegada do furacão em 24 de outubro
 (AFP)

Rio transborda após chuvas em Bayamo, Cuba, enquanto moradores se preparam para a chegada do furacão em 24 de outubro (AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2012 às 12h01.

O furacão Sandy varreu o Caribe nesta quinta-feira com ventos de 165 km/h, deixando 11 mortos em Cuba, nove no Haiti e um na Jamaica, além de destruir ou danificar milhares de casas, inundar plantações, derrubar árvores e postes e bloquear estradas.

No leste de Cuba, Sandy matou onze pessoas nas províncias de Santiago de Cuba e Guantánamo, onde várias casas desabaram, segundo a Defesa Civil.

Em Santiago de Cuba morreram nove pessoas, sendo quatro por quedas de tetos e paredes de casas, entre eles um bebê de 4 meses. As causas das demais mortes estão sendo investigadas.

Outras duas pessoas morreram em Guantánamo, no extremo leste de Cuba, atingidas por árvores.

No Haiti, nove pessoas morreram e outras três estão desaparecidas após a passagem do furacão, segundo o boletim divulgado pelo ministro do Interior, Léon Ronsard Saint-Cyr.

Sandy, que cruzou o Haiti na madrugada desta quinta, deixou 10 mil desabrigados, várias regiões inundadas, estradas bloqueadas e muitas casas destruídas, disse Saint-Cyr em entrevista coletiva.

O governo haitiano anunciou a distribuição de "10 mil cestas de alimentos" para as populações afetadas, assim como "150 mil garrafas de água".

Saint-Cyr destacou que quase cinco milhões de dólares serão investidos nos trabalhos de auxílio à população nas zonas atingidas pelo furacão Sandy, de categoria dois na escala Saffir-Simpson (1 a 5).

Nas Bahamas, Sandy provocou o fechamento de escolas, escritórios públicos e aeroportos. "Estamos pedindo aos estabelecimentos que permaneçam nesta quinta e sexta-feira", disse o premier das Bahamas, Perry Christie.


Na noite desta quinta-feira prosseguiam as chuvas no Haiti, enquanto Sandy ameaçava com fortes ventos e inundações o estado americano da Flórida.

Segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC, sigla em inglês), com sede em Miami, às 21H00 (Brasília) Sandy estava 55 km a sudeste de Eleuthera, nas Bahamas, e 170 km a leste de Nassau, se deslocando a 27 km/h com ventos de até 160 km/h.

O NHC avalia que Sandy pode seguir para a costa leste dos Estados Unidos, ameaçando com fortes ventos e inundações o estado da Flórida.

Sandy colocou as autoridades da Flórida em alerta para as condições de tempestade tropical e obrigou as autoridades estatais a advertir os cidadãos sobre fortes ondas, chuvas e ventos que castigarão nas próximas horas o estado, que fica logo em frente às Bahamas.

"Moradores e visitantes das áreas de vigilância e advertência devem se preparar para o impacto o quanto antes, com um plano de emergência e provisões", disse o diretor da Divisão de Gestão de Emergências da Flórida, Bryan Koon.

Ao lado do governador da Flórida, Rick Scott, Koon recomendou que a população siga as instruções das autoridades e que se mantenha atenta acompanhando nos meios de comunicação o desenvolvimento do furacão.

Nos condados de Palm Beach, Miami Dade e Broward, no sul da Flórida, as escolas decidiram suspender as aulas mais cedo nesta quinta-feira e fechar na sexta.

Apesar do mau tempo em Miami, os voos internacionais saindo do aeroporto principal do estado foram mantidos, embora alguns tenham sido suspensos tendo como destino ou procedência Bahamas, Jamaica e outras ilhas do Caribe.

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