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Furacão Maria é elevado a categoria 5, mais alta da escala

O furacão está a cerca de 25 quilômetros a leste-sudeste de Dominica e movendo-se para oeste-noroeste a 15 quilômetros por hora

Furacão: Maria apresenta ventos máximos sustentados de 257 quilômetros por hora (NASA/Handout/Reuters)
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EFE

Publicado em 18 de setembro de 2017 às 21h47.

Última atualização em 18 de setembro de 2017 às 22h16.

Miami - O furacão Maria ganhou força nesta segunda-feira e chegou à categoria 5, a máxima na escala de intensidade Saffir-Simpson, com ventos máximos sustentados de 260 quilômetros por hora, enquanto segue rumo a Dominica, informou o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC).

Em seu boletim da meia-noite (GMT; 21h de Brasília), o NHC disse que o furacão estava a 25 quilômetros a leste-sudeste de Dominica e a 70 quilômetros a nordeste de Martinica, ambas Pequenas Antilhas.

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Ainda sem tempo para se recuperar da traumática passagem do devastador furacão Irma, o Caribe se prepara para a chegada do perigoso furacão Maria, enquanto o estado da Flórida (EUA) cruza os dedos para que não atravesse seu território.

O padrão de trajetória elaborado pelo NHC aponta que Maria deve se deslocar nesta terça-feira pelo nordeste do Caribe e se aproximar, na quarta, de Porto Rico e das Ilhas Virgens americanas.

As populações de países e territórios das Pequenas Antilhas ainda sofrem as consequências de Irma, que também alcançou categoria 5 e causou pelo menos 26 mortes no Caribe e danificou entre 60% e 80% dos edifícios das Ilhas Virgens britânicas e americanas, assim como em Antígua e Barbuda.

O caso mais dramático é o da pequena ilha de Barbuda, com uma população de 1.600 habitantes, que foi declarada inabitável.

Praticamente todas as ilhas das Pequenas Antilhas estão agora sob alerta de furacão, entre elas Guadalupe, Dominica, São Cristóvão e Nevis, Montserrat e Santa Lucia, como as Ilhas Virgens americanas e britânicas.

Em Porto Rico, o governador Ricardo Rosselló se reuniu hoje com o presidente da Associação de Prefeitos, Rolando Ortiz, e o presidente da Federação de Prefeitos, Carlos Molina, para coordenar os esforços de evacuações das comunidades em áreas inundáveis devido à iminente passagem do furacão Maria.

Por enquanto não se sabe se Maria chegará a tocar terra nos Estados Unidos, mas a projeção de sua trajetória na maior parte dos modelos por computador situam seu raio de ação fora da peninsula da Flórida.

O número provisório de mortes relacionadas com a passagem do furacão Irma pelo sudeste dos EUA (Flórida, Geórgia e Carolina do Sul) chega a 39. Já o balanço final de danos e perdas materiais demorará meses para ser determinado.

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