Exame Logo

Funeral de homem suicida na Tunísia se torna manifestação

Uma procissão se tornou um protesto contra o partido islamita no poder, Ennahda

Protestante segura bandeira da Tunísia: as greves, os protestos e os conflito sociais se multiplicaram nos últimos meses (ANIS MILI)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de março de 2013 às 14h29.

Souk Jemma - Centenas de pessoas compareceram nesta quinta-feira ao funeral do jovem vendedor ambulante que ateou fogo ao próprio corpo na terça-feira na Tunísia , uma procissão que se converteu em protesto contra o partido islamita no poder, Ennahda, segundo um jornalista da AFP.

O funeral de Adel Khadri, de 27 anos, ocorreu em uma pequena localidade de Souk el-Jemaa, no noroeste da Tunísia, no mesmo dia em que o governo tunisiano dirigido pelo islamita Ali Larayedh obteve a confiança dos deputados da Assembleia Constituinte.

Os parentes e vizinhos da família do falecido mostraram sua indignação durante a procissão.

"Com nossa alma e nosso sangue nos sacrificaremos por nosso mártir!", "Ennahda fora!", gritavam os habitantes do povoado situado em uma colina ao fim de uma rua de terra.

Mais tarde, dezenas de jovens embarcaram em veículos para ir protestar na capital regional, Jendouba, contra a miséria e o desemprego nesta região muito pobre.

Adel Khazri, um vendedor de cigarros, se imolou com fogo na avenida Habib Bourguiba do centro de Túnis, um ato simbólico, já que a revolução tunisiana de 2011, a primeira da Primavera Árabe, começou com a imolação de um vendedor ambulante desesperado.

Dois anos depois, a pobreza e o desemprego continuam causando estragos na Tunísia. Neste contexto, as greves, os protestos e os conflito sociais se multiplicaram nos últimos meses.

Veja também

Souk Jemma - Centenas de pessoas compareceram nesta quinta-feira ao funeral do jovem vendedor ambulante que ateou fogo ao próprio corpo na terça-feira na Tunísia , uma procissão que se converteu em protesto contra o partido islamita no poder, Ennahda, segundo um jornalista da AFP.

O funeral de Adel Khadri, de 27 anos, ocorreu em uma pequena localidade de Souk el-Jemaa, no noroeste da Tunísia, no mesmo dia em que o governo tunisiano dirigido pelo islamita Ali Larayedh obteve a confiança dos deputados da Assembleia Constituinte.

Os parentes e vizinhos da família do falecido mostraram sua indignação durante a procissão.

"Com nossa alma e nosso sangue nos sacrificaremos por nosso mártir!", "Ennahda fora!", gritavam os habitantes do povoado situado em uma colina ao fim de uma rua de terra.

Mais tarde, dezenas de jovens embarcaram em veículos para ir protestar na capital regional, Jendouba, contra a miséria e o desemprego nesta região muito pobre.

Adel Khazri, um vendedor de cigarros, se imolou com fogo na avenida Habib Bourguiba do centro de Túnis, um ato simbólico, já que a revolução tunisiana de 2011, a primeira da Primavera Árabe, começou com a imolação de um vendedor ambulante desesperado.

Dois anos depois, a pobreza e o desemprego continuam causando estragos na Tunísia. Neste contexto, as greves, os protestos e os conflito sociais se multiplicaram nos últimos meses.

Acompanhe tudo sobre:MortesPolítica no BrasilProtestosTunísia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame