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Fundador de partido italiano é condenado por desvio de dinheiro

Os condenados ainda podem recorrer em segunda instância.

Bossi: "A Liga não pagou minhas multas, nem meu diploma", diz fundador da Liga do Norte. (Alessandro Garofalo/Reuters)

Bossi: "A Liga não pagou minhas multas, nem meu diploma", diz fundador da Liga do Norte. (Alessandro Garofalo/Reuters)

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AFP

Publicado em 10 de julho de 2017 às 14h44.

Umberto Bossi, fundador da Liga Norte, partido italiano anti-imigração e eurofóbico, foi condenado nesta segunda-feira (10) a dois anos e três meses de prisão por desvio de recursos públicos.

O processo foi batizado de "The Family", nome de um arquivo do ex-tesoureiro do partido Francesco Belsito. Este foi condenado a dois anos e meio de prisão, enquanto Renzo Bossi, filho de Umberto, recebeu pena de 18 meses de prisão.

Os condenados ainda podem recorrer em segunda instância.

A Justiça acusa Umberto de ter usado para fins pessoais, como representante legal da Liga do Norte, fundos públicos que haviam sido transferidos para seu partido.

Segundo o Ministério Público, Belsito desviou cerca de meio milhão de euros entre 2009 e 2011; Umberto Bossi, mais de 200.000; e seu filho Renzo, mais de 140.000, incluindo milhares de euros para pagar multas de trânsito e 77.000 para comprar um diploma na Albânia.

O escândalo provocou a renúncia de Bossi, em abril de 2012, como chefe da Liga do Norte.

"Eu esperava isso. É apenas a primeira instância, e vamos seguir em frente. A Liga não pagou minhas multas, nem meu diploma", reagiu Renzo Bossi, enquanto Belsito falou de uma "decisão injusta".

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