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Funcionários de cadeias de fast-food reivindicam salários

Protestos fazem parte da campanha ''Fast Food Forward'', que exige o aumento do salário dos trabalhadores de empresas como McDonald''s, Burger King, KFC e Taco Bell

Burger King: Concretamente os trabalhadores reivindicam um aumento de salário para US$ 15 por hora (Scott Olson/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2012 às 19h12.

Nova York - Funcionários de conhecidas cadeias de fast-food protestaram nesta quinta-feira em vários pontos da cidade de Nova York para reivindicar salários dignos e o direito de formar sindicatos sem interferências de suas companhias.

Estes protestos fazem parte da campanha ''Fast Food Forward'', que exige o aumento do salário mínimo dos trabalhadores de empresas como McDonald''s, Burger King, KFC e Taco Bell.

Segundo informou à Agência Efe um porta-voz da ''Fast Food Forward'', no começo da manhã os trabalhadores se concentraram na frente do estabelecimento do McDonald''s na Madison Avenue, aos gritos de ''Exigimos um salário justo''.

Concretamente os trabalhadores reivindicam um aumento de salário para US$ 15 por hora, já que atualmente o salário médio para os empregados de restaurantes de fast-food na cidade ronda os US$ 7,25 por hora, uma quantia que lhes torna pobres para efeitos estatísticos.

''É ridículo que as corporações multimilionárias tenham gente como eu, que trabalha duro e tem que depender de cupons de alimentos para sobreviver'', disse Pamela Waldron, uma jovem de 27 anos que trabalha no KFC.

Além disso, assinalaram que a média de horas trabalhadas por semana é de 24 horas, e por isso os trabalhadores chegam a ter um salário anual de US$ 10 mil, abaixo da linha de pobreza federal.

A presidente do Conselho Municipal de Nova York, Christine Quinn, mostrou seu apoio aos protestos através de um comunicado e assegurou que é ''inaceitável'' que as companhias de fast-food sejam das mais ricas da América e que seus empregados ganhem abaixo do nível de pobreza.

Esta onda de protestos representa o maior esforço nos últimos anos para conseguir o reconhecimento sindical dos trabalhadores do setor, que denunciam as interferências de suas próprias companhias quando tentam sindicalizar-se.

Segundo denunciaram os trabalhadores, em alguns casos o fato de unir-se a um sindicato lhes custou a suspensão temporária de seus postos de trabalho.

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Nova York - Funcionários de conhecidas cadeias de fast-food protestaram nesta quinta-feira em vários pontos da cidade de Nova York para reivindicar salários dignos e o direito de formar sindicatos sem interferências de suas companhias.

Estes protestos fazem parte da campanha ''Fast Food Forward'', que exige o aumento do salário mínimo dos trabalhadores de empresas como McDonald''s, Burger King, KFC e Taco Bell.

Segundo informou à Agência Efe um porta-voz da ''Fast Food Forward'', no começo da manhã os trabalhadores se concentraram na frente do estabelecimento do McDonald''s na Madison Avenue, aos gritos de ''Exigimos um salário justo''.

Concretamente os trabalhadores reivindicam um aumento de salário para US$ 15 por hora, já que atualmente o salário médio para os empregados de restaurantes de fast-food na cidade ronda os US$ 7,25 por hora, uma quantia que lhes torna pobres para efeitos estatísticos.

''É ridículo que as corporações multimilionárias tenham gente como eu, que trabalha duro e tem que depender de cupons de alimentos para sobreviver'', disse Pamela Waldron, uma jovem de 27 anos que trabalha no KFC.

Além disso, assinalaram que a média de horas trabalhadas por semana é de 24 horas, e por isso os trabalhadores chegam a ter um salário anual de US$ 10 mil, abaixo da linha de pobreza federal.

A presidente do Conselho Municipal de Nova York, Christine Quinn, mostrou seu apoio aos protestos através de um comunicado e assegurou que é ''inaceitável'' que as companhias de fast-food sejam das mais ricas da América e que seus empregados ganhem abaixo do nível de pobreza.

Esta onda de protestos representa o maior esforço nos últimos anos para conseguir o reconhecimento sindical dos trabalhadores do setor, que denunciam as interferências de suas próprias companhias quando tentam sindicalizar-se.

Segundo denunciaram os trabalhadores, em alguns casos o fato de unir-se a um sindicato lhes custou a suspensão temporária de seus postos de trabalho.

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