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Funcionário da ONU é condenado por terrorismo na Etiópia

O condenado, o etíope Abdirahman Sheikh Hassan, trabalhava como oficial de segurança da ONU na região de Ogaden e foi detido em julho de 2011

Acampamento de refugiados na Etiópia: A Frente de Libertação Nacional de Ogaden (FLNO) é um grupo etíope de etnia somali que luta pela secessão dessa região desde 1984 (John Lavall/Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2012 às 16h52.

Adis-Abeba - Um tribunal da Etiópia condenou nesta sexta-feira a sete anos e oito meses de prisão um funcionário local da ONU sob acusação de terrorismo por ligação com a insurgente Frente de Libertação Nacional de Ogaden (FLNO), que atua no sudeste do país.

O condenado, o etíope Abdirahman Sheikh Hassan, trabalhava como oficial de segurança da ONU na região de Ogaden e foi detido em julho de 2011, pouco após ajudar na negociação que conduziu à libertação de dois empregados do Programa Mundial de Alimentos (PMA) das Nações Unidas que haviam sido sequestrados.

No dia 18, Hassan foi declarado culpado, após ser acusado sob a polêmica Lei Antiterrorista etíope, muito criticada por várias ONGs que consideram a lei um instrumento do governo para reduzir a liberdade de expressão.

A Etiópia, que tem boas relações com o Ocidente, mantém, há mais de um ano, outro empregado da ONU preso, apesar de este não ter sido formalmente acusado de nenhum delito.

A sentença de Hassan gerou várias críticas à ONU por não exercer nenhum tipo de autoridade frente às ações do governo da etíope.

A Frente de Libertação Nacional de Ogaden (FLNO) é um grupo etíope de etnia somali que luta pela secessão dessa região desde 1984.

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Adis-Abeba - Um tribunal da Etiópia condenou nesta sexta-feira a sete anos e oito meses de prisão um funcionário local da ONU sob acusação de terrorismo por ligação com a insurgente Frente de Libertação Nacional de Ogaden (FLNO), que atua no sudeste do país.

O condenado, o etíope Abdirahman Sheikh Hassan, trabalhava como oficial de segurança da ONU na região de Ogaden e foi detido em julho de 2011, pouco após ajudar na negociação que conduziu à libertação de dois empregados do Programa Mundial de Alimentos (PMA) das Nações Unidas que haviam sido sequestrados.

No dia 18, Hassan foi declarado culpado, após ser acusado sob a polêmica Lei Antiterrorista etíope, muito criticada por várias ONGs que consideram a lei um instrumento do governo para reduzir a liberdade de expressão.

A Etiópia, que tem boas relações com o Ocidente, mantém, há mais de um ano, outro empregado da ONU preso, apesar de este não ter sido formalmente acusado de nenhum delito.

A sentença de Hassan gerou várias críticas à ONU por não exercer nenhum tipo de autoridade frente às ações do governo da etíope.

A Frente de Libertação Nacional de Ogaden (FLNO) é um grupo etíope de etnia somali que luta pela secessão dessa região desde 1984.

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