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Franceses sequestrados pela Al Qaeda apelam a Hollande

Em um áudio, um dos reféns franceses, Daniel Larribe, diz que 'se encontra em bom estado de saúde'

Al Qaeda: em setembro de 2010, ativistas da AQMI capturaram na cidade nigerina de Arlit sete pessoas que trabalhavam em uma mina de extração de urânio (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2012 às 17h31.

Nouakchott - Quatro reféns franceses , sequestrados em 2010 no Níger pela organização terrorista Al Qaeda do Magrebe Islâmico (AQMI), pediram ao presidente francês, François Hollande, que intervenha pela sua libertação.

Em um áudio divulgado neste sábado pelo jornal online mauritano 'Sahara Media', um dos reféns franceses, Daniel Larribe, diz que 'se encontra em bom estado de saúde'

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Larribe pediu para sua mulher, François Larribe - que esteve sequestrada com ele antes de ser libertada em 2011 - contratar um advogado para defendê-los.

Por sua vez, o segundo prisioneiro, Pierre Legrand, pediu ao governo 'ampliar os esforços com a Al Qaeda' para conseguir sua libertação 'o mais rápido possível' para que possa voltar 'para minha família'.

Marc Furrer também pediu aos responsáveis franceses para iniciar contatos com a AQMI para negociar sua libertação, e Thierry Dol pediu 'maior solidariedade' aos parentes dos reféns, para convencer o governo a libertá-los.

Em setembro de 2010, ativistas da AQMI capturaram na cidade nigerina de Arlit sete pessoas que trabalhavam em uma mina de extração de urânio do grupo francês Areva.

Três dos reféns (uma francesa que está com câncer, um togolês e um madagascarense) foram libertados em fevereiro de 2011, enquanto os outros prisioneiros franceses continuam em poder dos sequestradores, que exigiram 90 milhões de euros e a retirada das tropas francesas do Afeganistão em troca de sua libertação.

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