França vai ampliar contingente, diz premiê centro-africano
Nicolas Tiangaye disse que ampliação do contingente deve acontecer assim que o Conselho de Segurança aprovar resolução
Da Redação
Publicado em 25 de novembro de 2013 às 19h29.
Paris - A França irá triplicar seu contingente na República Centro-Africana para 1.200 a fim de melhorar a segurança nesse país devastado pela guerra, disse o primeiro-ministro centro-africano nesta segunda-feira.
Falando em Paris após uma reunião com o chanceler francês, Laurent Fabius, o premiê Nicolas Tiangaye disse que a ampliação do contingente francês deve acontecer assim que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovar uma resolução nesse sentido, na semana que vem.
"Conversamos sobre a questão da segurança. A França tem 410 soldados atualmente em Bangui e isso será reforçado em 800, para levar o número a 1.200. Mais se necessário", disse Tiangaye à Reuters.
O país africano de 4,6 milhões de habitantes - miserável, apesar de rico em petróleo - mergulhou no caos e na violência desde que rebeldes da etnia seleka, muitos deles oriundos dos vizinhos Chade e Sudão, depuseram o presidente François Bozize, em março.
A França considera que a República Centro-Africana, sua ex-colônia, está à beira do caos. Os Estados Unidos estimam que a atual crise política no país tenha deixado 400 mil refugiados internos e outros 68 mil em países vizinhos.
Paris - A França irá triplicar seu contingente na República Centro-Africana para 1.200 a fim de melhorar a segurança nesse país devastado pela guerra, disse o primeiro-ministro centro-africano nesta segunda-feira.
Falando em Paris após uma reunião com o chanceler francês, Laurent Fabius, o premiê Nicolas Tiangaye disse que a ampliação do contingente francês deve acontecer assim que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovar uma resolução nesse sentido, na semana que vem.
"Conversamos sobre a questão da segurança. A França tem 410 soldados atualmente em Bangui e isso será reforçado em 800, para levar o número a 1.200. Mais se necessário", disse Tiangaye à Reuters.
O país africano de 4,6 milhões de habitantes - miserável, apesar de rico em petróleo - mergulhou no caos e na violência desde que rebeldes da etnia seleka, muitos deles oriundos dos vizinhos Chade e Sudão, depuseram o presidente François Bozize, em março.
A França considera que a República Centro-Africana, sua ex-colônia, está à beira do caos. Os Estados Unidos estimam que a atual crise política no país tenha deixado 400 mil refugiados internos e outros 68 mil em países vizinhos.